Dois.

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Quando abri os olhos, percebi que estava em um bosque.
Segui um pouco em um caminho de pedras e terra
Até chegar em um pequeno portão de madeira.

Ao olhar sobre ele,
Eu pude ver um gramado
Cercado por arbustos e árvores.

Decidi entrar.
Talvez não devesse.

No momento em que atravessou o portão,
Senti meus pés saírem do chão.
Inexplicavelmente,
Eu passei a flutuar.

O vento começou a me levar pelas beiradas,
Perto das árvores altas e arbustos verdes.
Admirei a natureza.
Observei os detalhes das folhas.

Quando, de repente,
Algo se moveu
E saiu do meio delas.
Por um momento
Eu não pude acreditar.

Pequenina.
Uma pequena fada
(cabia na palma da minha mão)
voou adiante de mim.
Seria possível?
Seria real?

Suas delicadas asas eram transparente e
E sua roupinha era feita de luz.

O vento me impulsionou a segui-la,
E assim fui...

O chão tremeu, mas eu não por sentir,
Estava acima dele.
Ouvi um forte estrondo que ecoou
E um bruto movimento agitou as árvores.

O que os meus olhos viram,
Minhas palavras nunca seriam capazes de descrever.

Um gigante
(tão grande quanto as árvores)
Saiu dentre elas.
Ele poderia viver quieto ali
E ninguém nunca o notaria.

Seus cabelos eram feitos de folhas e cipó,
Sua pele era rude e escura como a madeira dos troncos,
Seu corpo forte fazia dos seus movimentos
Mais duros e rígidos.

O gigante me ignorou, virou-se para o lado
E agarrou o tronco de uma das árvores com as duas grandes mãos.
Ele puxou o tronco para cima,
E não saiu junto a raiz da árvore,
Como era esperado,
Apenas o tronco perfeitamente cortado no toco.

Ainda sem me notar,
E com uma carranca,
O gigante levantou o tronco o mais alto que pode
E o trouxe para baixo com toda sua força, num baque silencioso.
E fez isso inúmeras e repetidas vezes.

Isso o faz crescer, a voz da fadinha falou na minha cabeça. Ele se torna maior ao fazer isso.
Como se também tivesse ouvido a voz,
O gigante olhou para baixo (para mim).
Seus olhos eram gentis quando encontraram os meus.
O gigante sorriu e voltou a bater o tronco, me ignorando novamente.

O vento me impulsionou a ir adiante,
E assim eu fui, sondando o campo.

O vento me parou em frente a uma pequena poça de água.
A fada parou ao meu lado.
A poça brilhava intensamente em uma luz azul clara,
Mas suas águas eram escuras
E eu não podia ver o fundo.

Primeiro surgiu uma bolinha de luz azul
Flutuando para fora,
Depois, surpreendentemente, um garoto emergiu das águas.
Primeiro sua cabeça e cabelos negros,
(seus olhos eram de um azul tão escuro quanto o fundo do oceano.)
Depois seu corpo, com os braços inertes ao lado do corpo.
Por fim, suas pernas.

O garoto flutuou até a minha frente
E parou.
Seus olhos fixos nos meus.
É sua missão, mergulhe , sua boca mexeu,
Mas sua voz soou apenas na minha cabeça.

Eu não sabia do que ele estava falando, olhei para a poça
(não tinha mais do que um metro de largura, como podia ser tão funda?).
, ele disse.

O vento me impulsionou...
E assim eu fui.

∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭

OLÁ! TUDO BOM?
ERA PRA TER MAIS COISAS AQUI, MAIS DETALHES E ACONTECIMENTOS, MAS IA FICAR MUITO GRANDE E NÃO É ESSA MINHA INTENSÃO (FICOU MAIOR DO QUE EU PRETENDIA).

POR FAVOR, DEIXEM SUAS OPINIÕES (QUALQUER ERRO ME INDIQUEM) E, SE GOSTAREM, SEUS PRECIOSOS VOTOS!

OBRIGADA PELA LEITURA!

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