Onze

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Sentei-me na cadeira
E apoiei os cotovelos na mesa.
Minha cabeça parecia pesar uma tonelada,
Então a deixei cair nas minhas mãos.

Meu pai já estava sentado à cabeceira,
Minha mãe terminava de colocar a comida na mesa,
O bebê brincava com uma bolinha
Sentado no carrinho.

"Você chegou tarde ontem" meu pai comentou
Por trás do jornal.
"Sério?" eu rebati fingindo surpresa.
O vento zuniu quando ele abaixo o jornal
E me encarou com seus olhos azuis.

"Querido" minha mãe falou suavemente
E meu pai voltou a ler o jornal.
"Quer um aspirina?" ela me perguntou.
Respondi que não, sem encará-la.

Sem mais nenhuma palavra
Ela se sentou
E nós almoçamos
Apenas com as ocasionais risadas
Do bebê.

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