Nove.

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Dei um último trago no meu cigarro
Antes de abrir a porta de casa.
Tropeçava nos próprios pés
E ria livremente sem parar.

Shh shh, chiei para ninguém em especial,
Silêncio, falei antes de cair na gargalhada,
De novo.
Então, atravessei a sala, cambaleando.

Meu braço, ou qualquer outra parte
Do meu corpo, esbarrou em algo
Que caiu e estraçalhou no chão.
A embriaguez e a pouca luz
Nunca foram uma boa combinação.

O que é isso? Uma porta se abriu
E uma voz falou.
Ou uma voz falou e uma porta se abriu.
Eu nunca poderia saber.
O que você está fazendo? Era minha mãe.

Saia! Agitei minhas mãos
Tentando afastá-la,
Mas ela não estava por perto.
Onde você foi? Ela continuou perguntando.

se foder! Foi minha resposta.
Sem mais sorrisos,
Sem mais cautela errante,
Disparei para o meu quarto.

O meu quarto,
Onde ninguém poderia entrar,
Ou nenhum mal atravessar.
Tranquei a porta antes de cair na cama
E desmaiar.

∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭∭

SINTO O CHEIRO DA MINHA CRIATIVIDADE DE VOLTA.
NESTE CAPÍTULO TEMOS UM POUCO MAIS DO QUE APENAS SEUS PENSAMENTOS, MAS VEMOS SUA VIDA...

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