Uma viagem interdimensional.

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Planeta Deva, sede de extração universal de uma matéria exótica.


Alguns dos iluminados, deuses do passado terrestre, estavam trabalhando na extração da matéria exótica que seria usada na construção da máquina que planejavam construir. Para ser capaz de aprisionar um ser que saiu da esfera da criação ou da destruição, os deuses precisavam de uma matéria que só era encontrada ali no planeta Deva, por razões ainda desconhecidas, a matéria exótica tinha a capacidade de anular qualquer tipo de energia que entrasse em contato com ela. A dificuldade em extrai-la estava exatamente nesta sua característica única, os deuses não podiam usar magia para retirá-la do núcleo do planeta, que era onde estava, então tudo estava sendo feito mecanicamente, com o auxílio de maquinas criadas por alguns deuses como Hefesto.

A paisagem do planeta era exuberante, montanhas por todo lado feitas de uma areia azulada, o sol era fraco ali, e a todo tempo parecia as 18 horas do planeta terra, o céu era estrelado e apenas um único deus estava ali para observar o trabalho de muitos, as máquinas eram automáticas e Apolo tinha somente que assistir e defender o local de possíveis desavenças.

— Sabe, você podia fazer bem mais do que ficar meditando aqui nas montanhas, eu e os outros achamos tudo isto muito desnecessário. — Uma voz rouca falou atrás de Apolo que meditava em posição de lótus, flutuando e de olhos fechados, era incrível como aquilo o ajudava a ver melhor.

— Eu não me importo com o que você e os outros acham Loki, nós não iremos desistir da terra, é nossa casa. — Apolo falou calmamente pondo os pés no chão e abrindo os olhos para ver Loki.

Loki usava sua velha armadura dourada, sua capa roxa e nas mãos carregava suas duas machadinhas de guerra, usadas por muitas vezes contra seu próprio povo, os Asgardianos.

— Você pode não se importar, deus sol, mas pelo jeito você não consegue prever o que está por vir. Eu, Hades, Set, e até mesmo alguns dos seus antigos amigos achamos que lutar contra deuses criadores ou destruidores é suicídio, mesmo que aprisionem um deles não haverá chance, eles são superiores. — Loki se aproximava cada vez mais de Apolo, querendo mostrar sua altura superior de quase 30 centímetros.

— E o que vocês pretendem fazer? Acabar com o equilíbrio da natureza e abandonar o planeta Terra? Vocês são loucos, eu soube que vocês acham que é possível conseguir a fé de outra raça, mas me escute, isto é impossível! — E com um gesto de mão e um pensamento ruim Apolo afastou Loki com uma força telecinética poderosa.

— Aposto que você deve estar bem entediado aqui, por que não nos divertimos um pouco... Sabe, estou falando de uma luta, quem ganhar fica com a razão. — Loki sorriu — Se bem que é tudo bem simbólico, vocês gregos sabem bem mais de razão do que nós.

— Você é louco, se retire. — Apolo falou, e sem querer dar mais atenção ao deus das travessuras ele deus as costas e voltou a levitar em sua meditação.

— Você não devia dar as costas para alguém como eu, solzinho da manhã! — Foi o que Loki disse quando atacou Apolo. Com certeza havia mais por trás dos planos do deus nórdico.


Em algum lugar da estrada. Próximo de Teresina, capital do Piauí.


Ser erguido por um demônio a uma altura considerável era assustador, Kael não sabia o que fazer ou como agir, mas algo se manifestou em seu corpo, ele não soube se pela raiva e ódio ou pelo susto que estava passando mas seus olhos acenderam, literalmente acenderam, agora brilhavam com um vermelho sangue e ele podia ver através de todas as coisas, abaixo de si ele viu a van e dentro dela podia ver Iris e foi quando viu ela que ele explodiu. Onde o demônio tocava Kael surgiram chamas azuis, o ser de trevas não suportou a dor e soltou um braço, quando isso aconteceu Kael realizou uma manobra estranha e qualquer um que estivesse vendo a cena podia dizer sem espanto que aquele não era um garoto de 12 anos. Ele se balançou e pulou fazendo o demônio soltar seu outro braço e ele foi lançado para cima e ao cair pousou sobre as costas do ser das trevas, agarrando suas asas e fazendo todo o corpo entrar em combustão, era como se Kael fosse uma fogueira azul mas que não podia ser vista por olhos comuns e quando tocava algo as chamas surgiam.

A lenda dos trêsDär berättelser lever. Upptäck nu