02. Perdendo a paciência.

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Minhas pernas descansavam sobre a bancada do pequeno estabelecimento da cidade, ajustando o volume dos fones, lendo "Pride and Prejudice" indicado pela professora Norby, cujo admite que irá melhorar minhas notas em literatura caso eu saiba de cor ...

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Minhas pernas descansavam sobre a bancada do pequeno estabelecimento da cidade, ajustando o volume dos fones, lendo "Pride and Prejudice" indicado pela professora Norby, cujo admite que irá melhorar minhas notas em literatura caso eu saiba de cor e salteado os princípios do livro. Posso ser o que for em relação a escola e tudo mais, mas eu me importo seriamente com as notas, até porque quero entrar na Universidade de Stanford, e requer um alto nível de pontos e notas excelentes, por eu ser o capitão do time de basquete, tenho uma grande chance de entrar, mas julgo que talvez minhas notas não sejam as melhores para ser apontado como um dos melhores de Stanford, acredito que manejando um esforço dentro de mim, posso me tornar bem melhor do que agora.

Inclinei para trás, recostando na cadeira, me sentindo então, um pouco mais relaxado e confortável, não completamente já que, hoje não é um dos melhores dias para mim. O comércio que trabalho não é o melhor emprego que um jovem da minha idade desejaria, mas é um bom começo para quem quer juntar uma grana e resolver as coisas por si próprio, fora isso, ajudo minha mãe com as despesas de casa, embora ela pegue muito no meu pé, merece todo o meu esforço porque todos esses anos sem o meu pai, ela se dedicou cada minuto de seu tempo a mim, sendo pai e mãe ao mesmo tempo. Já o meu pai se casou pela segunda vez e o nome de sua esposa é Erin, só a vi uma vez com ele, nunca a conheci de verdade. Isso só faz com que a raiva aumente, pensar que nos trocou por alguém mais jovem, abandonou minha mãe quando descobriu que ela estava grávida, não honrou o seu papel como um verdadeiro pai. Ele é um covarde.

O estridente som do sino alertou que alguém acabara de entrar. Maya estava com uma caixa vazia em mãos e com um sorriso acolhedor aos outros clientes que jogavam o que desejavam dentro da cesta de compras. Não me importei em retirar os fones e lhe dar atenção, se ela veio aqui, foi por um propósito e creio que seja para comprar algo, não precisa da minha ajuda. Em um segundo que pisquei, ela já estava parada em frente ao caixa, acenando para chamar minha atenção, revirei os olhos e deixei os fones de lado.

—Posso ajudá-la? — ressaltei a pergunta padrão.

— Olá, Justin. Não sabia que trabalhava aqui.

— Pois bem, agora sabe. — forcei um sorriso de dois segundos e o desfiz, voltando à linha de palavras que parei do livro.

"Entretanto, todas as perguntas que Mrs. Bennet, com auxílio das suas cinco filhas, fez sobre o assunto foram insuficientes para extrair do marido uma descrição satisfatória de Mr. Bingley. Atacaram-no de vários modos, com perguntas diretas, engenhosas suposições e hipóteses distantes. Ele desafiou a habilidade de todas elas.", mal li o primeiro parágrafo e Maya abriu a boca sussurrando como para comunicar algo que estava além das palavras que eu fosse capaz de captar, mas não era isso, era apenas a música alta se apossando dos meus tímpanos.

— O que você quer? — perguntei, soando um tanto grosseiro e irritadiço.

— Está lendo um clássico de Jane Austen? Eu a adoro! Ela é uma mulher muito inteligente e filosofá. — a fulminei com o olhar, pressionando os lábios numa linha severa e respirando fundo. — Está em qual capítulo?

A Filha do ReverendoWhere stories live. Discover now