Capítulo três

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Obs: Senhorita é para mulheres que não são casadas ou para mulheres mais jovens. Senhoras são para mulheres mais velhas e casadas. Apenas ache o conceito adequado para a fala de Salazar.

───※ ·❆· ※───

_ Eu te amo. - Ele sussurrou no pé do meu ouvido e riu quando me viu tremer. 

_ Não fale tão próximo do meu ouvido. - Apertei suas roupas e olhei para ele. _ Você consegue fazer isso? 

_ Você pode me pedir qualquer coisa, mas pedir para parar de sentir prazer vendo o seu corpo arrepiar, já é um pouco demais. Eu me sinto vitorioso quando eu vejo o seu corpo reagindo apenas por minhas palavras sussurradas. - Mordeu minha orelha e a beijou, aquilo me fez contorcer em seu aperto. _ Aqui é um dos seus pontos fracos. - Riu e me pegou no colo me levando até a sua cama. _ Não irei fazer nada. - Disse me depositando na cama e ficando em cima de mim. 

_ Duvido muito. 

_ Tenho que dar aula daqui a pouco. - Beijou a minha testa. _ Mas eu não quero ir. 

_ Você não pode fazer isso. - Beijou no canto do meu olho esquerdo. _ Seus alunos iriam me matar. 

_ Eu os matava. - Novamente me beijou, mas dessa vez foi nas minhas bochechas. _ Ninguém pode te tocar com malícia. 

_ Nem mesmo o senhor? - Finjo estar com dúvida. 

_ Sou a exceção. - Ri enquanto o sentia beijar o meu nariz. 

_ Sly. 

_ Sim? 

_ Está faltando um lugar. - Ele sorriu e disse rente a minha boca: 

_ Perdoe-me, minha senhora, não fiz o meu dever adequadamente, eu devo ser punido. 

_ Então a sua punição é me beijar. - Caricio seus lábios com os meus. 

_ Isso não é punição. - Mordeu os meus lábios. 

_ E o que é? 

_ Estou sendo recompensado. - Fico o olhando e vendo sua pupila dilatar. 

_ Então pegue a sua recompensa, meu senhor. 

_ Agradeço imensamente. - Beijou-me afoito e minhas mãos ganharam vida. 

Elas adentraram onde desejei tocar desde que ele me beijou pela primeira vez. Sua pele estava quente e seus músculos estavam tensionados apenas para não cair em cima de mim, sinto sua mão desabotoando minha camisa social e eu sorri pelo ato. 

_ Pensei que não faria nada. - Digo arranhando o seu torso e sinto ele se arrepiar. _ Sim, Sly, é muito bom saber que posso fazer o seu corpo reagir apenas por um toque. 

_ Você sempre conseguiu isso, pequena rata. Apenas nunca soube. - O barítono de sua voz estava perfeito para o momento. _ E eu não vou fazer nada que você não queira. 

_ Sério? - Perguntei me sentando. 

_ Eu te respeito, Leesa. E isso é o mínimo que eu deveria fazer. - E eu achei isso o máximo. _ Se você não se sentir confortável, eu... 

_ Estou confortável, só fiquei surpresa. - Quando eu pedi para aquele homem parar, ele não parou... 

Fiquei de joelhos e mesmo assim, eu não conseguia ficar na mesma altura que ele, talvez eu realmente seja pequena ou ele é muito alto. 

Beijei a sua clavícula e abri mais os botões de sua roupa e sinto minhas bochechas corarem e meu coração quase pulando pela boca. Eu só vi um homem nu na minha frente uma vez e só fiz sexo apenas uma vez. Então a minha reação estava correta. 

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