CAPÍTULO 11

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Boa leitura!♡

Epílogo

DESCI as escadas quando escutei o meu nome aos berros por Lucca.

Tinha esquecido os meus livros e voltei para pegá-los

   — Eles já estão no carro, querida. — mamãe me avisa no pé da escada. Rapidamente lhe dei um beijo no rosto me despedindo.

— Te amo — gritou quando eu estava prestes a sair. Gritei de volta que também a amava. 

O carro já estava ligado à minha espera. Rápido abri a porta do passageiro e  escorreguei para dentro. O Túlio, o nosso motorista particular, deu a partida. Ele era um homem na casa dos 40, dirigia para nós desde que começamos a estudar, antes  dirigia para mamãe. 

 — Vamos brincar de adivinhar hoje? — perguntou ele.

   O sr. Túlio perguntou apenas por perguntar, pois já sabia  que o Lucca queria. 

 — Com certeza, Túlio. Eu começo! — falou muito empolgado com a brincadeira.

 — O que é que nunca volta, apesar de nunca ter ido? — revirei os meus olhos com essa brincadeira entediante, Lucca por outro lado gostava muito, todos os dias ao ir para escola eles brincavam.

— O que é que nunca volta, apesar de nunca ter ido? Rapazinho, essa você me pegou — Túlio falou pensativo colocando uma das mãos no queixo ligeiramente enquanto dirigia.

   Sempre as primeiras perguntas o Túlio fingia não saber por pura educação. Eu acredito que ele fazia  para o Lucca não ficar chateado.

   — É o tempo, Túlio. Eu já fiz essa pergunta antes, eu acho bom você fazer uma visita ao médico, pois está com perda de memória. — respondeu empolgado.

O Lucca às vezes era tão inocente que o tornava bobo e irritante.

O nosso motorista fez cara de surpresa. Essa brincadeira chata vai até a escola, e algumas vezes o meu irmão me obriga a entrar na brincadeira e eu ia para agradá-lo.

Quando o carro estacionou eu praticamente me joguei para fora. 

  — Espera por mim, Lucy. — ele pediu andando rápido de um jeito engraçado 

 para me acompanhar.

 — O que você quer, Lucca? Estudamos em andares diferentes e eu já estou atrasada.  — ajeitei a alça da mochila nas minhas costas.

  — Você não está atrasada em nada. Eu quero te falar que estou de olho em você, mocinha — Fiz cara de interrogação para ele ao mesmo tempo que tive vontade de rir. O que era aquilo?
 

  — Não está atrasada para aula, não quer dizer que eu não possa estar atrasada para outra coisa. E que história é essa Lucca, que está de olho em mim? O irmão mais novo aqui é você. 

 Nessa hora braços fortes são colocados em cima do meu ombro.

  

  — Oi, princesa — Cristiano, é o dono do braço, ele me cumprimentou junto com um beijo na bochecha — Ele estuda comigo na mesma classe, é o garoto mais bonito da sala.  A maioria das garotas simplesmente babão por ele. 

   — Lucca, como é que você vai? — Cristiano perguntou ainda com o braço no meu ombro.

  — Como eu vou, para onde? — meu irmão perguntou sem entender, parecendo irritado com aquela conversa fiada.

 Eu fiquei surpresa foi ele responder uma pergunta de algum aluno da minha sala, eles sempre são ignorados por ele.

O Cristiano fica sem saber o que dizer, o que faz todos nós ficarmos em silêncio. Para quebrar o clima chamo o Cristiano para ir para sala.

 — Lucy, lembra que eu estou de olho, o papai que pediu — ele coloca os dois dedos em direção ao seus olhos e depois para minha direção. Eu saio em direção a minha sala rindo.

Mas essa agora do Lucca. 

✧✧✧✧✧

Obrigada a cada um que acompanhou as três histórias junto comigo. Foi um longo caminho para finalmente finalizar essa obra. Estou satisfeita com ela do jeito que está.

Eu tenho o livro A Lúcia que é uma história bonita com assunto bem delicado, e a do Lucca, que destaca mais uma vez o autismo, agora na adolescência. Nas duas histórias vamos ver Liu e Alice e como eles ficaram depois do seu felizes para sempre. Rsrsrs

Mais uma vez agradeço a cada um que tirou um tempo para ler cada capítulo escrito por mim. OBRIGADA!

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