Vestido Vermelho

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Assim que terminamos de arrumar tudo eu abri as portas dos quartos dos pacientes e deixei todos saírem, eles se sentaram todos e então comecei a ensaiar a entrada com eles.

- Olhem pessoal, vocês iram bater palmas nesse ritmo e começar a cantar "Félicitations à vous pour cette chère date...." - Iríamos cantar na língua natal da irmã Jude, o Francês.

Depois de um tempo ensinando para eles, Lana aparece na sala preenchendo ela com o perfume doce e natural que só ela tinha! Me virei para olha-lá e me choquei com a beleza daquela mulher que parecia um monumento.

- Lana... - gesticulei tentando procurar palavras para descrever a beleza dela.

Lana usava um vestido vermelho que sustentava e era segurado pelos seios dela, ela calçava um salto alto prata.

- Lorinha... que achou? - Lana falou chegando perto de mim e me dando um soco fraco no braço.

- Lana... você está.... esplêndida! - falei pausadamente observando todas as curvas da mulher.

Depois de observar bem Lana Winters, a irmã Jude chegou com algumas outras freiras que tinham ficado com ela durante o dia inteiro para não deixá-la ir pro manicômio, a cena foi nostálgica, uma festa de Jeová junto com Dominique no fundo e nossos Francês vergonhoso.

" Joyeux anniversaire à toi, en cette chère date, meilleurs vœux, de nombreuses années de vie... que Dieu bénisse l'âme de sœur Jude qui achève aujourd'hui une autre année de vie."

Assim era o parabéns Francês que cantamos, irmã Jude tinha um sorriso singelo no rosto, depois de cortar o bolo comprado e claro o primeiro pedaço ser dado para o Padre ficamos em estado de festa, irmã Jude não bebeu mas se mantinha animadíssima, rodando com o Padre.

- Irmã? - ouvi alguém me chamando diante do som daquele manicômio.

Olhei para trás e Lana tinha nas mãos duas taças de vinho tinto.

- Olá Lana, tudo bem? - perguntei para ela.

- Você quer vir comigo? - Lana fez sinal com a cabeça para o andar de cima.

Respondi que sim com a cabeça e fomos, ficamos no meio da escada do quarto andar onde ninguém ia porque não era apto para ser usado, Lana cheirava a álcool e perfume de rosas, aquele era meu cheiro favorito.

- Bebe loirinha - Lana disse me estendendo uma das taças de vinho tinto.

- Lana, eu não posso beber - falei recusando o vinho.

- Ahh, pare Mary! Vá, beba um gole - Lana disse me esticando o copo novamente.

- Não, obrigada - falei sorrindo para ela, acho que ela entendeu e desistiu de me convencer.

Depois de uns minutos paradas ali em um silêncio um pouco desconfortável Lana bebeu em um gole todo o vinho, ver ela tomando aqui com tanta força e querer me fez ficar com água na boca.

- Pensando bem, não irá fazer mal... - falei pegando a taça e tomando o vinho todo.

Terminei de beber o vinho e passei a língua pelos lábios para tentar sentir mais o gosto forte do vinho, olhei para o lado e Lana estava escorada na escada olhando para meus lábios, mordi eles e senti Lana avançando em mim, Lana subiu no meu colo colocando uma perna de cada lado em volta do meu corpo e me beijando com raiva, aquilo era tão bom que eu poderia até estar em um sonho.

- Mary porque você é tão gostosa? - Lana perguntou se separando de mim pela falta de ar.

- Hm... volta aqui - falei pegando na nuca de Lana e voltando a nos beijarmos.

Com aquele beijo quente que já estava passando para o pescoço eu comecei a abrir o zíper do vestido vermelho que Lana estava usando.

- Ahh... me fode, Mary! - Lana falou gemendo para mim enquanto passando as unhas com força pelo meu hábito.

Lana era a mulher mais linda, solta e livre que conheci, eu a admirava porque ela parecia não se importar com o que os outros iriam pensar e ainda por cima tinha aquele corpo esplêndido que eu poderia olhar por segundos, minutos, horas, dias, meses, anos e séculos.
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𝑺𝒆 𝒑𝒖𝒅𝒆𝒓 𝒅𝒆𝒊𝒙𝒆 𝒖𝒎 𝒄𝒐𝒎𝒆𝒏𝒕𝒂𝒓𝒊𝒐 𝒆 𝒖𝒎𝒂 𝒆𝒔𝒕𝒓𝒆𝒍𝒊𝒏𝒉𝒂 💌
𝑻𝒄𝒉𝒂𝒖 𝑻𝒄𝒉𝒂𝒖 🤍

O Pecado da Freira Where stories live. Discover now