Cherry, uma jovem de 23 anos, enfrenta problemas de aceitação devido à sua habilidade incomum de produzir leite, o que a faz se sentir marginalizada e tratada com indiferença. Após mais de um ano sendo ignorada e maltratada por Thomas.
Seu chefe de...
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Thomas narrando
Vejo o pequeno furacão ruivo deixar a sala sorrindo, eu não entendo
Ela simplesmente anunciou sua demissão e saiu lindamente
Puta merda, que mulher perfeita, que corpo é esse, que voz, que sorriso... sigo seu caminho decidido a buscá-la mas vejo apenas o elevador fechando
Eu preciso vê-la de novo, eu nunca pensei que a número 27 fosse tão... eu não sei oque pensar
Mas eu quero ela, quero ela completamente, ela é minha, não vai deixar de ser justamente quando há vi
Retorno para o meu computador ignorando o almoço, eu preciso saber tudo sobre ela, principalmente seu nome, é bom ela não ser de alguém
Eu odiaria à demora de ter que rouba-la para mim, mas seria divertido
[...]
Após descobrir tudo oque posso sobre ela a espero voltar do almoço, está atrasada nos meus termos, demorar mais do que vinte minutos para comer é uma perda de tempo, ela vai ter que comer mais rápido do que isso
Eu preciso ainda decidir quais serão nossos termos, por enquanto eu não a quero deixar ir, ela é minha secretária e ela tem que gostar do seu emprego, não tem nada para ela reclamar
Cherry, uma escolha de nome interessante, a deixaria engraçada se não tivesse visto sua raiva mais cedo, parece que ela guardava tudo aquilo há um tempo, não consigo entender
Escuto minha porta abrir e rapidamente olho para ela, me desapontando ao ser a senhora do café
Ela coloca na minha mesa em silêncio mas percebo a confusão ao me ver olhar, oque há nas pessoas? Se eu não olho sou ruim, se olho sou também?
Assim que ela sai escuto o barulho do elevador, espero até que minha Cereja entre mas me decepciono
Saio com raiva até ela que conversa com a copeira, ela tem trabalho a fazer, seu trabalho é cuidar de mim:
_27, para a minha sala, agora!_ falo e ela se vira assustada para mim, ela anda devagar quase me fazendo carregá-la
Aponto para a cadeira de visitante e ela se senta nervosa, percebo que aperta um pote nervosamente, fazendo seus nós das mãos ficarem brancos
Aproveito o momento em silêncio para olhá-la, ela é perfeita, me perco apenas olhando sua pele, parece tão macia, será que minhas mãos a machucariam? Tenho medo de à ferir apenas por encostar, mas valerá a pena o risco
_ desculpa, mas sobre oque o senhor deseja discutir?_ continuo em silêncio por pensar o que falar, sinto que ela não irá esquecer nada do que eu dizer
Tento imaginar como mandar ela ficar sem que a ofenda, a vejo começar a se levantar e interrompo:
_ eu vou embora senhor Queen, se você não vai dizer nada, tenho coisas para fazer
