Cherry, uma jovem de 23 anos, enfrenta problemas de aceitação devido à sua habilidade incomum de produzir leite, o que a faz se sentir marginalizada e tratada com indiferença. Após mais de um ano sendo ignorada e maltratada por Thomas.
Seu chefe de...
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Cherry narrando
Acordo com um peso me prendendo e me assustando, arregalo os olhos rapidamente e vejo o Thomas dormindo agarrado a mim, me prendendo com seus braços e pernas em forma de corrente contra meu corpo
Tento me soltar mas ele apenas aumenta sua prisão contra mim, me aproximo de seu rosto beijando seus lábios e vejo um traço de um sorriso:
_estou com fome_ digo e vejo seu sorriso crescer
_vamos ficar assim , só mais um pouco
_eu não almocei_ falo e ele finalmente me solta mesmo com relutância
Me sento na cama e ao me espreguiçar sinto o peso dos meus seios, droga, vejo o liquido já escorrendo e tento me tampar com as mãos, me levanto com pressa procurando o banheiro rapidamente
Tranco a porta e corro para o chuveiro, tenho que tirar o excesso rapidamente, ai meu Deus, que ele não tenha visto minha aberração
Eu nem percebi que estava sem sutiã, estava tão perdida em meios as sensações que... droga não podia ter acontecido, se ele viu já vai dar meia volta com o barco e nunca mais me ver
Jogando todas suas afirmações no lixo, mas ele estará no seu direito, quem ia querer alguém com esse tipo nojento de problema? Só um doido
Choro em meio a água e alivio meu leite o máximo que consigo, eu vou precisar da minha bombinha em algumas horas
Me lavo por inteira e ao sentir a sensibilidade algumas áreas relembro os momentos, isso foi... se eu soubesse que era tão bom teria feito antes
[...]
Após gritar pedindo minhas roupas escuto a batida na porta, abro apenas estendendo minha mão e recebo uma camisa sua, droga, eu preciso do meu sutiã, mesmo molhado da água ainda é melhor do que não ter nada impedindo o leite:
_você pode me trazer minha próprias roupas? Por favor
_coloquei lá fora para secar_ ele diz e respiro fundo, tudo vai dar errado
Me visto como consigo e retorno ao quarto, ele me espera com sua box já vestida e de pé ao lado da saída, o olho tentando descobrir se ele sabe mas seu rosto calmo não indica nada:
_vêm_ aceito sua mão e vamos até a cozinha onde já frequentei
Antes de receber minha comida uma caixa é entregue para mim:
_um presente?
_abre_ ele fala ansioso e retiro a caixa, um vaso colado?
_obrigada_ tento sorrir felizmente e ele espera algo mais_ é muito lindo
_é um Kintsugi, você tinha me dito que quando se quebra uma porcelana nunca mais se pode concertar, que a desculpa não a concerta, e pode até ser verdade, mas o Kintsugi é a arte justamente de concertar uma simples porcelana quebrada e a transformar em algo mais valioso, o ouro em sua forma acrescenta mais valor e história a peça
