Conexão Rival. - Richard Ríos

Capitulo Quarenta e Nove

| Gabriela |

Estava saindo da faculdade, o sol de São Paulo hoje estava insuportável e para melhorar meu dia, hoje tinha meu time em campo. Girei a catraca e desci as escadas da universidade, caminhei até a porta da saída.

Eu ainda estava tentando escrever a maldita redação, depois da dica do James eu conseguir obter talvez o início dela.

Escutei meu celular vibrar dentro da mochila, peguei ele e franzi as sobrancelhas quando vi o nome do Richard.

Respirei fundo e bloqueei a tela, a gente precisava dessa tempo e por mais que me doesse esse desprezo, era o essencial para nós dois.

Para nós dois amadurecemos.

Chamei um uber pelo o aplicativo e no caminho até a minha casa ia reescrevendo a minha redação, novamente meu celular toca e no mesmo instante sinto meus olhos marejar.

- Oi Richard. — digo após atender a ligação e um silêncio se estabelece. - A gente terminou e eu acho que...

- Gabriela, é a Juvena. — sinto meu coração acelerar assim que escuto aquela voz.

- O que você quer? — pergunto ríspida e escuto uma risada debochada no fundo.

- Por mais que eu deteste admitir isso, o Richard realmente gosta de você...

- Disso eu já sei e antes que você fique se vangloriando pelo o nosso término, sei que foi o melhor para nós dois. — digo sem antes deixa ela terminar de formular o que estava dizendo.

- Ainda bem que você sabe, eu só te liguei para avisar que foi uma boa escolha. Meu primo merece construir a família dele e você não faz parte dela.

Desligo a ligação no mesmo instante e já aproveito para apagar o número do Richard, ter essa atitude me cobrou algo que eu nunca pensei que iria presenciar, me doía ter que me despedir dele dessa forma.

Não demorou muito para eu chegar em casa, fui direto tomar um banho e me arrumar. O jogo hoje seria às cinco horas da tarde e eu iria junto com a delegação, eu necessitava vê meu time jogar.

Só ele poderia me animar em um momento tao conturbador.

Enquanto a água escorria pelo meu corpo e relaxa minha musculatura, a minha mente se perguntava aonde que eu teria errado.

- GABRIELA, anda logo. — indaga minha prima e eu reviro meus olhos.

A Priscila veio hoje cedo aqui para casa, ela também torcia para o São Paulo e meu pai á convidou para assistir o jogo. O que eu detestava era que ela vivia de graça para o Calleri e eu tenho ciúmes do meu melhor amigo.

- Deixa eu tomar meu banho em paz. — grito ríspida e escuto a risada dela.

Depois de fazer uma esfoliação desligo o chuveiro e me enrolo na toalha, ao abrir a porta do banheiro me deparei com a Priscila jogava em cima da cama.

- Bom te vê também, fresca. — ela indaga rindo e joga uma almofada em cima de mim.

Desvio e acaba caindo no chão, pego novamente e jogo sobre a minha prima.

- Também estava com saudade loira aguada, pronta pra vê nosso time vencer? — pergunto enquanto caminhava até o closet.

- Estou preparada, meu amor. — ela me responde rindo e eu abro um sorriso de canto.

A Priscila e eu somos aquelas primas que não pode se ajuntar, somos bastante apocalíptica quando a gente quer.

Escolho uma mini saia branca jeans e uma camiseta preta do São Paulo, deixo meu cabelo solto e natural. Faço uma maquiagem básica e coloco alguns acessórios, passo um gloss antes de sair do closet.