Redenção?

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Agr é só mais um draminha pra fortalecer o relacionamento delas (uns três caps mais ou menos), mas não desistam da fic. Prometo que dps vai valer a pena.

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No dia seguinte, a atmosfera na casa do Big Brother Brasil era tensa, carregada com o peso das emoções da noite anterior. s/n acordou com um nó no estômago, lembrando-se vividamente das palavras trocadas e das ações impetuosas que desencadearam uma tempestade de consequências.

Ela se levantou da cama de Bia com um peso no coração, sentindo-se culpada e arrependida por suas palavras e ações precipitadas. A imagem de Fernanda, com os olhos cheios de lágrimas e o coração partido, assombrava seus pensamentos, fazendo-a questionar suas próprias motivações e escolhas.

Enquanto se preparava para enfrentar mais um dia na casa, s/n tentava reunir coragem para enfrentar Fernanda e tentar consertar as coisas entre elas. Ela sabia que não seria fácil, que as feridas causadas pela noite anterior ainda estavam frescas, mas estava determinada a tentar.

Ao entrar na cozinha, s/n encontrou Alane sentada à mesa, com uma expressão preocupada no rosto. "Como você está se sentindo hoje?" Alane perguntou, sua voz suave e reconfortante.s/n suspirou, sentando-se ao lado dela.

"Terrível," admitiu ela, passando a mão pelos cabelos. "Eu realmente estraguei tudo, não é?"

Alane colocou a mão sobre a de s/n, oferecendo-lhe um sorriso encorajador.

"Não foi fácil ontem à noite, mas todos nós cometemos erros. O importante é aprender com eles e tentar fazer as coisas direito desta vez."s/n assentiu, a gratidão brilhando em seus olhos.

Ela sabia que podia contar com Alane para estar ao seu lado, não importasse o que acontecesse. Com um suspiro determinado, ela se levantou da mesa, pronta para enfrentar o dia que estava por vir.

Enquanto o dia avançava, s/n procurou por oportunidades para se reconciliar com Fernanda, mas a mulher parecia evitar qualquer contato direto, mantendo-se ocupada com as tarefas da casa e mantendo uma distância cautelosa.

Finalmente, à tarde, s/n encontrou Fernanda sozinha no jardim, olhando pensativamente para o horizonte. Ela se aproximou lentamente, o coração batendo forte no peito, nervosa com o que estava prestes a dizer.

"Fernanda," começou s/n, sua voz suave e cheia de sinceridade. "Eu sei que fui uma idiota ontem à noite. Eu disse coisas terríveis e fiz coisas das quais me arrependo profundamente."

Fernanda virou-se para encará-la, seu olhar uma mistura de dor e resignação. "Você não precisa me dizer isso, s/n. Eu sei que você está arrependida, mas isso não muda o que aconteceu."

s/n abaixou os olhos, sentindo um aperto no peito. "Eu sei que não posso desfazer o que aconteceu, mas quero que saiba que eu sinto muito. Sinto muito por ter te machucado, por ter colocado em dúvida seus sentimentos, por ter agido como uma completa idiota."

Fernanda suspirou, uma expressão de tristeza cruzando seu rosto. "Eu também sinto muito, s/n. Sinto muito por não ter sido honesta com você desde o início, por não ter deixado claro o que eu realmente sentia. Mas nada disso importa mais"

As palavras de Fernanda atingiram s/n como um soco no estômago, fazendo-a perceber que havia muito mais em jogo do que ela imaginava. Ela olhou nos olhos de Fernanda, vendo a dor e a vulnerabilidade que ela tentava esconder.

"Eu não quero que isso acabe assim," disse s/n, sua voz embargada pela emoção. "Eu sei que cometi erros, mas eu me importo com você, Fernanda. Mais do que eu jamais admiti antes."

"Você não percebe, s/n? Nós duas não tem como dar certo e nós duas precisamos aceitar. Porra, a vida é assim, segue em frente. Hoje, eu tenho o risco de perder a minha única aliada aqui dentro e eu gostaria que você, com todo o carinho, me deixasse em paz"

"Eu não acredito que você vai desistir da gente dessa forma"

"Não dá pra desistir do que nem começou" Fernanda se levantou seguindo o mais distante possível de s/n.

"E aí?" Beatriz pergunta se aproximando com casa de poucos amigos, enquanto s/n tentava visivelmente segurar o próprio choro.

"Eu não sei, Bia," respondeu s/n, a voz embargada pelo peso das emoções. "As coisas estão tão complicadas entre mim e a Fernanda. Eu só queria poder consertar as coisas, mas parece que quanto mais eu tento, mais eu estrago tudo."

Beatriz colocou uma mão reconfortante no ombro de s/n, oferecendo-lhe um sorriso solidário. "Eu entendo como você se sente. Mas às vezes, mesmo quando queremos muito que algo funcione, precisamos aceitar que nem tudo está sob nosso controle. Às vezes, as coisas simplesmente não acontecem como esperávamos."

s/n assentiu, absorvendo as palavras de Bia com gratidão. Ela sabia que sua amiga estava certa, mas ainda doía aceitar a realidade de que talvez ela e Fernanda nunca pudessem superar suas diferenças e encontrar um caminho para a reconciliação.

Enquanto o sol se punha no horizonte, s/n sentou-se sozinha no jardim, perdida em seus pensamentos e emoções. Ela sabia que tinha que deixar Fernanda em paz, pelo menos por enquanto, mas isso não a impedia de desejar que as coisas pudessem ser diferentes.

Enquanto ela contemplava seu próximo passo para reconquistar a mulher, uma voz familiar interrompeu seus pensamentos. Era Alane, com um olhar de preocupação em seu rosto.

"Como você está, s/n?" Alane perguntou, sentando-se ao lado dela.

s/n suspirou, incapaz de conter suas emoções por mais tempo. "Eu estou confusa, Alane. Eu não sei o que fazer em relação à Fernanda. Eu só queria poder consertar as coisas entre nós, mas parece que quanto mais eu tento, mais distante ela fica."

Alane colocou um braço reconfortante ao redor dos ombros de s/n, oferecendo-lhe apoio silencioso. "Eu sei que não é fácil, s/n. Mas às vezes, precisamos aceitar que algumas coisas estão além do nosso controle. Talvez seja melhor deixar as coisas como estão por enquanto e dar um tempo para que vocês duas possam processar tudo o que aconteceu."

s/n concordou com Alane, reconhecendo a sabedoria em suas palavras. Talvez fosse hora de dar um passo para trás e permitir que o tempo e o espaço agissem como remédios para as feridas entre ela e Fernanda. Apesar da incerteza do que o futuro reservava, s/n estava determinada a avançar com coragem e resiliência.

No entanto, um impulso de determinação cresceu dentro de s/n. Ela sabia que não era do tipo que esperava passivamente. Desde sempre, lutar pelo que desejava foi sua melhor opção. Independentemente do jogo, ela tinha uma semana para reconquistar Fernanda, nem que aquilo significasse a sua eliminação da casa mais vigiada do Brasil.

Hidden Games  (Fernanda Bande/You)Where stories live. Discover now