| Me Apaixonei Pelo Meu Melhor Amigo |

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Só queria um momento de paz, só isso.

Heloísa: Henrique fala com seu pai que isso é uma péssima idéia.-disse alto.

Henrique: Mãe, pelo amor de Deus, são seis e poucas da manhã.-respirei fundo.- Não precisa ficar nessa agonia toda.

Heloísa: Então por que veio pra cá? Se não foi pra resolver isso.-olhei pra ela.

Miguel: Heloísa, já chega dessa discussão! Eu vou fazer isso e acabou.-se levantou.

Heloísa: Você não vai falar na Henrique?.-neguei.

Henrique: Ele é o dono da porra da empresa, eu só sou um funcionário dele.-falei alto.- E eu só vim pegar o resto das minhas roupas e ver a Clarinha, não vim ficar ouvindo suas discussões, não é atoa que eu sair dessa casa.-andei em direção a porta.

Heloísa: Henrique...-interrompir ela.

Henrique: Só me deixe em paz, por favor.-peguei a mochila e sair.

Não quero mais ficar discutindo por causa do Miguel, ele sabe das escolhas dele, não vou me enfiar nisso. Entrei dentro do carro e dei a partida, depois de alguns minutos parei na casa de Marilu, buzinei e logo a mesma saiu, sorrindo, destravei o carro e mesma entrou.

Marilu: Bom dia.-disse sorridente.

Henrique: Bom dia amor.-dei um selinho nela.

Marilu: Como você tá?.-liguei o ar condicionado e fechei as janelas.

Henrique: Tô bem, por que tá tão feliz?.-olhei para ela rápido e dei a partida.

Marilu: Meu resultado saiu hoje de manhã e eu passei.-sorriu.

Henrique: Meus parabéns minha paixão.-sorrir.- Acho que esqueci de te dá uma coisa ontem.

Marilu: O que?.-parei no sinal.

Henrique: Isso.-abrir a parte de cima do carro e caiu o anel.- Eu acabei esquecendo.-dei a partida.

Marilu: Henrique!.-falou alto.- Só a aliança tava bom, e você me deu o anel solitário.

Henrique: Eu só quero te agradar.-ela negou.

Marilu: Chega de presentes esses meses, ok?.-disse apontando o dedo pra mim.- Ouviu Guimarães?

Henrique: Beleza amor.-disse rindo.

Marilu: Muito bem.-parei na frente da faculdade dela.- Até mais tarde.

Henrique: Até meu bem.-beijei ela.

Marilu: Tchau.-disse saindo do carro e acenou, apenas buzinei.

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Roberto: Posso saber o porquê de seu pai ter virado presidente da empresa?.-disse entrando na minha sala.

Henrique: Ele sempre foi o dono da empresa Roberto, eu só estava no lugar dele.-ele me olhou com desdém.- O que você quer?

Roberto: Qual o seu joguinho pra de mim?.-neguei rindo.

Henrique: Joguinho?.-gargalhei.- Você vai cair sozinho Roberto, eu não nem vou precisar colocar o dedo nisso.

Roberto: Você é realmente um desprezo.-disse me olhando.

Henrique: Não me compare a você, e meças suas palavras comigo Roberto. Você me conhece muito bem e sabe do que sou capaz.

Roberto: Me desculpe Senhor Henrique.-disse com sarcasmo e saiu.