| Me Apaixonei Pelo Meu Melhor Amigo |

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Marilu: O que esse povo chato ta fazendo na minha casa?.-perturbou os meninos.- Vão embora.

Madu: É assim que você trata a gente? Agora eu vou embora.-se levantou rindo.

Fernanda: Vamos meninos, não se misture com essa gentalha.-agarrou o braço de Bia.

Henrique: Só vem doido nessa casa, misericórdia, me salva Deus.-todo mundo riu.

Beatriz: Conte a novidade.-disse animada.

Felipe: Quero ganhar meu dinheiro.-disse rindo.- Tô pobre já.

Fernanda: Não sei como você não apostou a casa ainda.-falou rindo e ri.

Cauan: Coitado, vai ganhar nunca.-debochou.

Pedro: Já até sei quem ganhou.-tirou a carteira do bolso.

Felipe: Eu né, o lindo, maravilhoso, gostoso e bonito.-se achou.

Fernanda: Meu Deus vei, que coisa triste.-disse rindo.

Madu: Falem logo, eu vou cair dura aqui no chão de tanto esperar.

Felipe: Vão tirando logo o dinheiro pra me darem.-eu ri.

Henrique: Se acalma cara, pelo amor de Deus.-ele riu.

Pedro: Bora logo cara, muito enrolado esse homem.

Felipe: Pistolinha eu não sei como você aguenta seu marido.-negou.- Ja tinha mandado embora.

Cauan: Daqui a pouco quem vai embora é você, olha o olhar da sua mulher ai.-disse rindo.

Felipe: Larga de caô dona.-deu um tapinha nela.

O resto do povo tava se acabando de rir e eu me levantei chamando a atenção deles e parei do lado de Marilu.

Henrique: São gêmeos, um menino e uma menina.-sorri fraco.

Beatriz: Já pode chorar?.-riu fraco e levantou indo abraçar Marilu.

Felipe: Homem não chora vei, homem não chora.-disse repetidamente e pra ele mesmo.

Pedro: Esse bicho é um palhaço.-disse rindo e Cauan reclamou.

Madu: Uma hora dessa cara.-disse rindo.- Meu Deus, eu tô tão feliz mulher.-levantou indo até ela.

Fernanda: Amor, eu quero um filho agora.-olhou pra ele que abriu os olhos.

Cauan: Se fudeu nego.-gargalhou.

Marilu: Façam, não quero ser a única que teve filho do grupinho.-fez bico.

Cauan: Sim vei, meu dinheiro vocês dois.-apontou.

Pedro: Só quando eu voltar de viagem.-deu dedo.

Madu: Boatos que Cauan vai ter que caçar Pedrinho.-pegou mais cerveja

Pedro: Nunca mais na minha vida eu aposto.-disse tirando a carteira.

Beatriz: Chega ali na esquina e tu ta apostando com os tiozinhos ali.-sentei do lado de Marilu.

Marilu: Camille e Rakell não vieram por vergonha.-disse no meu ouvido.- E Rakell tá querendo terminar com Pedro porque se sente mal em ficar perto das meninas.

Henrique: Pedro vai ficar triste pra caralho, já tem três meses que eles estão juntos e assumidos.-ela me olhou tristinha.

Marilu: Ela mudou muito desde a última vez, e continua mudando a cada dia que passa mas ela não se sente acolhida e é chato. Ela vai embora depois que os bebês nascerem, e quer terminar com o Pedro agora.

Henrique: Depois a gente resolve isso beleza?.-ela concordou e eu olhei para o Pedro que tava triste olhando o celular.

Pedro: Gente.-disse se levantando.- Tenho que ir, resolve os negócios da próxima viagem.-foi fazendo o toque com todos e depois saiu.

O resto do pessoal ficou perturbando eu e Marilu, e como sempre, Felipe fazendo palhaçada. Depois de algumas horas, eles foram pra casa e eu tranquei a casa.

Marilu foi pro quarto e eu arrumei a casa. Varri e depois passei pano, lavei os pratos e tudo mais.

Fui pro banheiro do corredor, tirei minha roupa e entrei dentro do chuveiro, tomei meu banho e sai do chuveiro, Vesti minha roupa e sai do banheiro indo para o quarto.

Marilu: Pedrinho tá triste, Rakell não quer machucar ele.-disse assim que sentei na cama.

Henrique: Talvez ela esteja confusa ainda, ou outra coisa, sei la.-procurei no bolso da calça meu cigarro.

Marilu: Não sei porque ela ainda se sente rejeitada, as meninas estão tranquilas com ela.

Henrique: Apenas um peso na consciência amor, o processo pra aceitar isso é demorado, mas ela quer passar por cima do processo, na verdade, fugir dele.-me levantei.

Marilu: Amanhã eu converso com ela.-ela me olhou.- Fica aqui.-passei a mão pelo cabelo.

Henrique: Tudo bem.-joguei o cigarro no lixinho e me deitei na cama.

Marilu: Quais nomes você pensou?.-disse colocando a cabeça no meu peito

Henrique: Eu pensei em Thayna e Nicholas, o que você acha?

Marilu: Eu tava pensando nesses nomes também.-ri fraco.

Henrique: Estamos conectados minha linda.-fiz carinho no cabelo dela.

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Heloísa: Estão precisando de algo?.-neguei olhando pra ela e acendi o cigarro.- Não pode ficar a vida toda me ignorando.

Henrique: Por que não? Só porque a senhora é minha mãe?.-soltei fumaça.

Heloísa: E por que queria a guarda da Clarinha?.-olhei sem entender.

Henrique: Que tipo de pergunta besta é essa? Não é tão óbvio?.-ela ficou calada.- Teu marido não lhe contou?.-dei risada.- Ótimo marido e ótimo pai hein.

Heloísa: Henrique, não fale assim do seu pai.-falou alto.

Henrique: ELE NÃO É A PORRA DO MEU PAI.-gritei.- ELE NÃO EXISTE PRA MIM, É A MERDA DE UM HOMEM QUALQUER.-coloquei as mãos no rosto dela desesperado.- Como pode amar alguém que quase nós deixou morrer de fome?.-fui falando baixo.- Como pode ele ser o amor da sua vida, e você não é o dele?.-ela me deu um tapa no rosto e eu me afastei.

Heloísa: Você não era assim.-disse quase chorando e saiu de casa batendo a porta.

Terminei de fumar e subi as escadas indo direto pro quarto, Marilu me encarou na porta e eu fui dando meia volta indo pro banheiro do corredor.

Marilu: O que aconteceu hein? Clarinha ficoh assustada.-disse fechando a porta.

Henrique: Caralho, a Clara.-passei a mão no rosto.- Desculpas amor, desculpas.-disse querendo chorar.

Marilu: Ta tudo bem, eu tô aqui com você.-me abraçou.- Ta tudo bem, tô aqui, eu te amo beleza?.-concordei.

Henrique: Eu também te amo muito.-sorri fraquinho.

Marilu: Olha os bebês chutando.-coloquei a mão na barriga dela.

Henrique: Certeza que esse chute forte foi a Thayna.-ela sorriu.

Fiquei ali na minha falando com meus filhos e me acalmando, depois Marilu foi pro quarto e eu fui tomar banho pra depoisbcomprar alguma coisa pra Clarinha, como desculpa.

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