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O segundo ano de Selly havia sido tão produtivo quanto ela havia esperado, foi muito bem nas provas e ainda ajudou Sonserina a ganhar a taça das casas.

Agora ela estava curtindo as férias em casa, mas as coisas estavam meio estranhas, sua avó parecia muito nervosa e vez ou outra a garota a pegava resmungando:

"Devíamos ter ficado na América."

Ou:

" O que vai acontecer agora que eles vão se conhecer?"

Selly estava indo para seu terceiro ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts e estava muito empolgada, este ano Angel não estaria na escola, pois havia se formado o ano passado.

Eles trocavam corujas com frequência, já que ele havia se tornado seu melhor amigo.

Uma noite ela acordou com sede e levantou, mas antes de chegar no andar de baixo ouviu seus avós conversando e isso a deteve:

- Amor fique calma, tudo ficará bem.

- É mas Harry Potter está indo para lá este ano....

- Mas Selly e ele vão...

- Claro que não...eles nem conhecerão muito....tivemos sorte dela ter ido para Sonserina...

- Quem nos garante que ele também não vá?

- Acho pouco provável...os Potter sempre pertenceram à Grifinória...

- Maximillian, nós prometemos protegê-la...e se tudo der errado?

- Eileen, querida....

"Eileen?"

....é só continuar a fazer o que fazemos....tudo dará certo.

- Mas Severo...ele tem desconfiado de algo....

- Ele também não irá descobrir....é só você não falar nada quando ele vier para suas visitas....

- É mas se ele perguntar...

- É só você não falar...mudar de assunto.

- Meu filho é muito perspicaz.

- Eu sei mas vamos manter o combinado.

Toda aquela conversa desconexa estava deixando Selly confusa, o que ela é Harry Potter tinha em comum afinal?

Por que ela estava recebendo visitas do professor Snape?

E de qual filho sua vó estava falando, não poderia ser de seu pai....afinal ele estava...

"Será que não?"

Uma pontada de esperança surgiu no coração da garota, e se seu pai estivesse vivo?

Se seus avós estivessem mentindonesse tempo todo?

Ela voltou para seu quarto antes que fosse pega escutando a conversa.

Na manhã seguinte quando desceu para tomar seu café, seu avô já havia saído, momento perfeito para ela por em prática seus planos:

- Bom dia vovó!

- Bom dia Selly, sente-se, venha tomar seu café.

Ela se serviu e criou coragem:

- Vovó?

- Sim!

- Como era papai? A senhora pode me contar mais sobre ele?

A senhora havia sido pega desprevenida e quase se engasgo com seu chá:

Segredos de Lilian Where stories live. Discover now