Capítulo 3

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Acordo mais tarde já que hoje é domingo, acabei acordando umas 9 horas. Sim eu sei que isso pode não ser tão tarde, mas pra quem geralmente acorda 5 horas da manhã é um verdadeiro paraíso. Eu fiquei mexendo um pouco no celular, conversei com Kaile pra saber se ainda estava de pé ir para festa hoje e ela concordou.

Eu prometi a mim mesma não criar esperança de que algo posso acontecer de interessante, sim eu admito que estou caidinha pelo Pedro qual é né, ele é lindo e muito gostoso pena que é um grosseiro. Mas não quero acreditar que ele queira algo comigo, eu sou um caipira como ele mesmo disse, não sou aquelas mulheres lindas e formosas que ele deve ver pela cidade grande onde ele mora. Eu sou atraente, acredito eu, tenho busto não sou tão gorda...na verdade eu era bem feia de corpo, mas aí eu comecei a me alimentar bem e também eu fui evoluindo de idade, e seu corpo muda totalmente na adolescência.

Minha mãe me ajudou escolher minha roupa e ela escolheu um bem atraente então acho que posso ganhar mais pontos com isso. Peguei meu fone e pluguei no meu celular para escutar algumas músicas enquanto escovo os dentes e arrumo meu quarto que estava uma verdadeira bagunça, tinha roupa pra todo lugar e muitos livros fora de lugar.

Estou na minha melhor playlist, coldplay "Everyday Life", sou apaixonada por coldplay a bastante tempo então sempre estou escutando um álbum deles seja ele novo ou antigo nunca irei recusar de escutar uma boa música. Desço para tomar café da manhã e encontro meus pais sentados no sofá assistindo um programa aleatório na televisão.

- Bom dia meus lindinhos... -  Falo brincando soltando uma risada fraca. Minha mãe olha pra mim e sorrir com aqueles dentes alinhados de perfeita forma, acho que foi a ela a quem eu puxei ter um sorriso tão lindo.

- Bom dia minha querida, deixei um pouco de bolo de coco para você! - Fala ela animada, ela minha conhece tão bem por saber que eu amo bolo de coco - Sei que você adora.. - Ela solta uma risada como se tivesse lido meus pensamentos.

- Ah obrigada, mamãe.. - Dou abraço e um beijo em sua bochecha. Meu pai? bom meu pai olhava tudo muito encantado, ele realmente ama nós duas, faz de tudo pra nos ver sorrindo um papai muito babão com as duas e únicas mulheres da casa. Vou até ele e lhe dou um beijo também. Nós até podemos não ter muita coisa, mas o amor nós temos até que sobre.

- Também amo você meu velho.. - Sorrio pra ele e sigo para a cozinha. Separo um pedaço do bolo em um pratinho e coloco suco de maracujá para acompanhar. Nossa eu amo maracujá em todo lugar, sério mesmo é meu grande vício infelizmente sou dependente.

Depois de tomar meu café da manhã eu subo de volta pro meu quarto. Tomo banho, faço hidratação no meu cabelo, hidrato meu rosto, depilo minhas pernas e depois de tudo isso eu me sinto bem livre e limpinha. Visto um roupa bem confortável e desço para ajudar minha mãe na cozinha só que acabo encontrando ela e meu pai juntos em um momento bem fofos cozinhando juntos.

Geralmente dia de domingo meu pai tira o dia pra agradar minha mãe, acho que ele aceitou bem tranquilo eu ir pra festa para ficar mais tempo a sós com ela já que ele adora isso. Já que meu pai estava ajudando minha mãe eu vou para minha varanda ficar sentada lá um pouco. Não acredito no que eu estou vendo, sim da minha casa da pra ter uma visão da fazenda de Ray e estou olhando diretamente para aquele Deus grego sem camisa ajudando o seu irmão, que nesse momento não lembro nem o nome dele, então isso que é ter a visão do paraíso?

Aqueles músculos se flexionando de uma forma tão bela e bruta realmente me encanta de forma intensa, só de pensar naqueles braços me rodeando segurando minha cintura firme enquanto de beijar de forma bruta e gostosa. PARA não vou pensar mais nisso, não posso e nem devo pensar mais nisso. De tanto que fiquei babando nele acho que fiz uma piscina de baba no meu quintal.

Criei coragem não sei onde e fui até lá, até a cerca que divide a nossa fazenda com a de Ray que era bem próximo a onde Pedro estava.

- Olá sr. Pedro, bom dia - Sorrio pra ele admirando aqueles olhos azuis da cor do oceano meio azul escuro.

- Bom dia caipira, como você está? - Ele fala me provocando. Reviro os olhos e bufo.

- Dar pra você parar de me chamar de caipira? Eu não curto muito esse apelido - Falo tentando manter minha voz séria.

- Claro que não, se você é uma caipira por que eu iria te chamar de outro nome? - Ele fala e logo volta o machado na madeira bruta. - Assumo que você não parece muito uma caipira, mas você é uma não tem como fugir.

- Você é um chato - Falo já estressada. Eu não gosto do apelido caipira, não gosto que ele me chame assim.

- Calma aí estressadinha, foi mal aí - Ele fala rindo me provocando mais ainda. Reviro os olhos novamente sem paciência para essas farpas dele. - Já arrumou sua botinha e sua camisa xadrez pra festa de mais tarde? - Ele tá rindo mais ainda, não acredito, esse cretino.

- Não, engraçadinho! - Falo dando a língua pra ele. - Minha roupa é surpresa...não vou contar! - Ele dar de ombros e volta a cortar. Volto a caminho pra minha casa.

- QUEM DAR LÍNGUA PEDE BEIJO CAIPIRA! - Ele grita quando eu já estou na metade do caminho. Idiota, viro pra ele e mostro o dedo do meio pra ele, ele rir e volta a fazer seu serviço.

Que homem mais chato, parece que ele faz de propósito, que saco. Eu entro em casa e vou direto pra cozinha saber se o almoço já estava pronto, estou morrendo de fome. Na verdade eu sou uma esfomeada que não consegue ficar nem 1 hora sem sentir fome.

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Espero que gostem do capítulo novo

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Cidade PequenaWhere stories live. Discover now