Capítulo 4

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Depois do almoço delicioso que meus pais fizeram eu acabei indo deitar, porque sabem como é depois que você enche seu estômago o sono bate na sua cara de uma forma tão dura que você cai durinha no chão dormindo. E eu adoro tirar aquele cochilo da tarde, mas na verdade estou bem nervosa do que possa acontecer hoje mais tarde.

Kaile me ligou avisando que iria passar as 7 horas da noite para nós irmos juntas, ela também disse que seu pai não iria ficar na festa então provavelmente nós iriamos voltar sozinhas para nossas casas, mas não há problema só de eu não ter que ir a pé já ajuda bastante. Eu estava bem animada pra festa, meu pai me deu um dinheiro para eu ir tranquila sem problemas de 'falta de dinheiro' que é sempre meu maior problema.

Ás vezes eu fico com muita vontade de fazer uma faculdade pra futuramente eu ter um emprego bom e ganhar meu próprio salário que seria um verdadeiro sonho. Mas infelizmente aqui quando eu terminei a escola meus pais só queria que eu trabalhasse para eles, porque na mente deles se eu não trabalhasse eu seria uma vagabunda sem futuro, porém na verdade eu iria continuar minha carreira de estudante.

Eu sempre pesquisei muito sobre cursos que tem nas universidades e se um dia eu conseguir ir pra alguma delas eu irei cursar literatura, ter minha própria editora de livros um verdadeiro sonho que espero a Deus que se realize futuramente para eu conseguir ser uma garota livre e sem precisar trabalhar numa fazendo banhando cavalos e porcos. Não que eu desvalorize esse trabalho, acho legal quem gosta, mas eu mesma odeio.

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Já era sete da noite eu estava no portão principal da fazenda, que dar acesso a estrada, esperando Kaile chegar com seu pai. Eu estava com um vestidinho preto colado apenas até um pouco abaixo dos seios e resto dele era soltinho, com um sandália cor de pele simples. Minha mãe havia arrumado meu cabelo fez alguns cachos mais elaborados e também passei um pouco de maquiagem, mas bem pouco porque eu não sabia me maquiar.

Eu tinha visto enquanto ainda me arrumava o Ray saindo com aqueles pedaços de mal caminho, porque de verdade eles são tudo isso que vocês podem imaginar de gostoso e bonito. Ele, o meu Deus grego, estava divinamente lindo. Por que já estou chamando ele de meu, Jesus socorro abaixa esse meu fogo que eu não estou mais aguentando ele.

Logo avisto o carro do pai da Kaile chegar e sorrio nervosa. Entro no carro cumprimento o pai dela e abraço ela.

- Oi Kaile, senti tanta sua falta - Falo realmente emocionada, pois fazia um tempo que eu não a via.

- Aninha ..também senti muito a sua! - Ela fala me apertando mais no abraço, quase fiquei sem ar. Rio baixinho e beijo seu rosto.

- Então, animada pra festa? - Falo arqueando minha sobrancelha pra ela.

- Ah com certeza! - Ela fala dando o seu melhor sorriso pra mim que eu acho a coisa mais linda, sim sou apaixonada por sorrisos. - Vamos ver muitos gatinhos! - Ela fala só movendo a boca, sem som. Certo pro pai dela não ouvi claro. Eu solto uma risada fraca.

- Você não presta! - Sussurro pra ela. - Você vai pirar quando descobrir uma coisa! - Sim já vou contar pra ela do Pedro, meu dever né.

- Pode contar tudo agora! espero que esteja falando de algum garoto.. - Ela já fala animada. Único defeito da Kaile é ser animada demais com tudo, mas eu gosto desse jeitinho dela.

- Ray meu vizinho está com duas visitas na casa dele, dois homens são lindos até demais, e eu estou muito afim de um deles que é o Pedro e hoje..ele vai está na festa e quero encontrar ele. - Falo não muito alto por causa do pai dela. E ela já solta aquele olhar malicioso dela e um sorriso largo.

- Dois? - Ela sussurra fazendo dois com os dedos e eu apenas confirmo com a cabeça. - Isso é bom...quero um viu! - Rio baixo xingando ela mentalmente.

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Chegamos na festa e ta um pouco muito lotada, alguns meninos já colocaram olhos em nós, mas não estou interessada em nenhum deles. O que eu quero ainda está para ser encontrado. Eu estou bem nervosa e esse som alto não ajuda muito, mas o ambiente está bem agradável, crianças correndo para todos os lados, pessoas comendo e bebendo, alguns estão em grupos conversando entre si e tá bem legal.

- Não podemos nos separar, ok? - Kaile fala no meu ouvido e de repente ela para o olho em algum canto. - Olha se aqueles forem os homens que você falou eu ganho minha noite hoje só deles me olharem.

- Aonde? - Olho pro mesmo canto que ela e meus olhos cruzam com de Pedro na hora, eu congelo e fico olhando ele e o irmão vindo em minha direção.

- Olá caipira - Ele fala comigo dando aquele sorriso cafajeste - Está linda nem parece uma caipira! - Idiota.

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Capítulo curto porque estou em semana de provas, mas prometo que quarta feira (11/03) eu posto um novo maior

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Cidade PequenaWhere stories live. Discover now