Capítulo 22

654 171 31
                                    


**REPOSTADO NOVA VERSÃO**

Pamela De La Torre


Minha vida ficará ainda mais perfeita quando tivermos a informação que podemos sair da fazenda, que uma boa parte da quadrilha foi exterminada e, claro, quando eu não tiver mais medo de ficar longe da minha filha.

— Pensando nos bons momentos, como sempre. — Bruno me abraça por trás e dá um beijo no meu ombro.

— Sim, pensando nos bons momentos e no futuro. — viro-me de frente para ele. — Torcendo para podermos viver normalmente.

— Ainda não pegamos o verdadeiro chefão, como bem sabe, mas não creio que os Bianchi e qualquer outro operador seja importante o suficiente para uma vingança.

— Também acredito nisso, mas penso se não existe outro operador ou Bianchi do lado de fora...

— Moisés cuidou bem desse detalhe.

— Ainda nem falamos muito sobre ele.

— Acho que ainda não está tão pronta para isso e acho que é bom termos esse clima de paz, não é sempre que temos, pode ir se acostumando.

— Deus, esqueço que é um homem importante no cartel.

— Inimigos me conhecem, mas de resto? — meneia a cabeça. — Creio que não, afinal, nem os Bianchi sabiam sobre mim e Moisés teve que investigar. Eu não posso sair dos negócios e tal...

— Entendo, tem coisas no seu nome, seu pai biológico deixou rastros e seu pai de criação é o chefão, compreendo.

— Mas não preciso estar na linha de frente, dá para ser um pai e marido presente e sem trazer grandes perigos as nossas vidas.

Sorrio para Bruno, lembrando que nunca, jamais, imaginaria que tivesse um homem como ele em minha vida. Primeiro que nunca imaginei que um nerd certinho fosse gostar de mim e depois ele sendo um mafioso? Aí que nunca imaginei mesmo!

— Ainda terá armas? — subo sua camisa aos poucos. — Acho sexy, essa imagem de homem certinho. — ele tira a camisa, mostrando o abdômen bem definido e todas as suas tatuagens. — Aí você tira a roupa e vejo suas tatuagens, depois tem toda a sua fala de vingança. — passo a unha no seu peito, descendo até a sua barriga. — Mas é fofo comigo e minha filha, com a arma você vira o combo completo de homem perfeito.

— Pensei que seu ''homem perfeito'' fosse um nerd tímido que foge de você, então isso quebra seu argumento que me conquistou, meu verdadeiro eu te conquistou.

Eu tenho que rir disso.

— Ai, macho alfa, amo suas piadas. — beijo seu queixo. — Me fazer rir também entra nesse combo de ''meu homem perfeito''. Se continuar contando suas palhaçadas, serei sempre sorridente...

— Quero ver você rir enquanto estiver com o meu pau na sua boca.

— Eita que eu aticei uma fera! — mordo o lábio, agora com minhas mãos em sua calça, tirando seu cinto e depois desabotoando e descendo o zíper, — Eu amo te provocar...

— Se não fosse meu jeito, Pamela, você jamais gostaria de mim.

Eu amo provocá-lo dando a entender que ele era ''devagar quase parando'', sempre que falo que eu o conquistei ele muda a aura, ficando um tanto puto por minhas palavras. Ele sabe que é verdade, mas o macho alfa não gosta de escutar que se não fosse por mim, não estaríamos aqui.

Mas continuo a minha provocação, desço sua calça e depois sua cueca, seu membro duro bem na minha frente. Seguro e aproximo meu rosto do seu. Sua mão está na minha nuca, apertando na força exata para causar uma certa dor, mas nada de mais, e ainda dá aquela sensação de posse.

Uma família para o mafioso - Em busca da filha perdida (Livro 1 e 2)Where stories live. Discover now