Capítulo XI - Examine a si mesmo.

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"Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos e de toda imundícia

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"Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos e de toda imundícia.
Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniquidade."
(Mateus 23.27-28)

São Paulo, 1 de fevereiro de 2011.

Depois de quatro dias, Teresa recebeu alta do hospital, por mais que dissesse que estava bem, ela precisou ficar em observação alguns dias tomando medicamentos que ajudavam seu físico ficar estável, pelo pouco que havia se dado o trabalho de escutar, Teresa havia ficado muito debilitada, quando perguntaram há quanto tempo não se alimentava direito, a garota não soube responder, havia sido negligente com o próprio corpo e não tinha se dado conta que aquela atitude poderia ter acarretado grandes problemas para si.

A garota estava em casa, sua mãe não a deixava sair com medo de que ainda não estivesse boa o suficiente e que pudesse passar mal em algum lugar, mas Teresa também não sentia vontade de pôr o rosto na rua, muito menos de ver alguém e ter que responder que estava tudo bem.

-Filha? -Dona Angelina apareceu pela porta da sala.

-O que foi? -Teresa perguntou sem tirar os olhos da televisão. A garota passava pelos canais com o controle remoto sem prestar atenção de fato, os únicos pensamentos que rondavam sua mente era que ela estava doente e que tudo aquilo era culpa do Júlio, se os dois ainda estivessem namorando, ele estaria ali para cuidar dela.

-O pastor Patrick e uma obreira vieram lhe fazer uma visita... -Ela falou calmamente. -Posso manda-los entrar?

O coração de Teresa bateu violentamente contra o seu peito. O que o pastor Patrick estava fazendo ali?

-Pode...

Enquanto sua mãe ia chamar as visitas, Teresa tentou se ajeitar. Arrumou os cobertores que estavam em cima de suas pernas, esfregou os olhos, beliscou as bochechas, mordeu os lábios e tentou arrumar o cabelo.

-Obreira? -Patrick apareceu pela porta e sorriu instantaneamente, ele se aproximou do sofá que Teresa estava enquanto Dona Sônia, a obreira que o acompanhava estava no corredor conversando com sua mãe.

-Oi!

-É, oi! -Ele colocou algumas flores em cima da mesa. -Trouxe algumas flores para você.

As bochechas de Teresa ficaram vermelhas:

-Obrigada... -Ela agradeceu as pegando e aspirando o perfume que emanava delas, enquanto ele se sentava na ponta do sofá.

-Você está bem? Não foi para a igreja domingo, senti sua falta.

Senti sua falta. Aquelas palavras fizeram as borboletas da barriga de Teresa dançarem tango.

-Estou sim.

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