Cap 20

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[2102 palavras] • 13/12/2021

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                               NO DIA SEGUINTE

Acordei sentindo carinho no cabelo e na barriga, alguns beijinhos suaves na bochecha

Katsuki: Ei tampinha, acorda - Deu uma puxadinha fraca na minha orelha com a boca e encolhi o ombro com a "cosquinha/cócegas". Ele riu - Levanta, vamos tomar café, arrumar as coisas e vamos embora

Eu: Tá... - Não me mexi

Katsuki: Estou falando sério, levanta - Abaixou minha blusa, puxou o lençol e levantou - Vai no banheiro, vou trazer seu café - Bateu na minha bunda e saiu do quarto

Suspirei e levantei. Fui para o banheiro, fiz o que tinha que fazer, lavei as mãos, saí do banheiro e sentei na cama

"Ai Jesus" - Pensei coçando os olhos

Ele entrou no quarto com uma bandeja com um copo de leite com chocolate, bolo e dois bombons que eu gosto

Katsuki: Come enquanto eu arrumo as coisas - Deixou a bandeja no meu colo e pegou as bolsas que trouxemos

Eu: Obrigada Princesa

Katsuki: De nada - Pegou as roupas no armário - Massai está com a velha, lá na sala

Só então reparei que o berço estava vazio

Eu: E Miany???

Katsuki: Lá na sala também, com o Lucien - Dobrou as roupas

Eu: Desde que horas???

Katsuki: Acho que desde as oito - Olhei para o relógio. Eram dez e quarenta - Estou acordado desde as seis

Eu: Uau, porquê não me chamou???

Katsuki: Você precisa dormir direito, e meu sono tinha ido embora, não conseguiria dormir de novo

Eu: Ah...

Alguns minutos depois eu acabei de comer, levantei, peguei a bandeja com o copo, saí do quarto e desci para a cozinha. Lavei tudo e saí da cozinha

Tia Mitsuki estava sentada no sofá com Massai deitado na vertical nas pernas dela, rindo das caretas e palhaçadas que ela estava fazendo para ele; Helion olhava fascinado para a habilidade que ela tem com crianças; Miany estava fazendo alguma coisa aleatória e sem sentido no cabelo do Lucien, que apenas deixava e mexia a cabeça para onde ela quisesse

Subi a escada e fui para o fim do corredor... Para o quarto das nossas versões antigas. Respirei fundo, bati na porta e esperei, não ouvi nada além de puro silêncio, bati de novo e esperei alguns segundos antes de abrir a porta e entrar. Eles não estavam aqui

Eles não saíram do quarto, não os vi lá embaixo e não os ouvi gritando lá fora, então devem ter ido embora durante a noite

Tudo estava como antes, como se eles nunca estivessem aqui, a única prova de que estiveram aqui é o lençol, embolado nas pontas e amarrotado no meio, fora isso, não tinha nenhum sinal que eles sequer existiram

Senti um estranho aperto no peito, uma preocupação e súbita falta de ar, minhas pernas tremeram um pouquinho e pontos pretos apareceram na minha vista. Sentei na cama, fechei os olhos e respirei fundo, me acalmando e tentando me convencer de que está tudo bem e vai dar tudo certo na realidade deles, que eles vão ficar bem e que não preciso me preocupar com os dois. Deitei e botei a mão no coração, estava acelerado e fora de compasso, a preocupação estava me matando

Katsuki: Ei... - Apoiou a mãos nas laterais do meu corpo, com preocupação na voz. Não tinha escutado ele chegar - Ei, tudo bem??? Está passando mal???

O filho da vizinha - Katsuki Bakugou 4/4Onde as histórias ganham vida. Descobre agora