Cap 23

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[2542 palavras] • 22/12/2021

Finalmente um cap com capa, né (😈)

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Ahh...
Sss ahh
Aaahh

Led vermelho. Espelho no teto. Cama macia e enorme. Venda. Algemas. Cordas. Brinquedos. Sons totalmente impuros. Tapas. Música lenta e própria para esse tipo de coisa

Pele com pele. Olho no olho. Mordidas. Unhas. Beijos. Toques. Chupões. Vontade. Força. Fundo. Loucura. Satisfação e experimentos

Todas essas coisas em um único quarto, tudo isso com duas pessoas, tudo que uma passa e usa para a outra, tudo o que tem, tudo o que é e tudo o que vai ficar na mente, alma e corpo, tudo o que se sente, ouve e vê. Tudo que se faz

Toques suaves, envolventes, com segundas intenções e nos lugares certos, é o que sinto e não vejo graças a falta de capacidade de deixa ela olhos abertos no momento. Mãos descendo dos meus ombros até minhas mãos, antes de subirem e descerem pelo meu peito, barriga e cintura até chegar e me segurarem firme antes de começarem a subir e descer, em um ritmo lento, constante e incrivelmente satisfatório

Gemi e tombei a cabeça para trás quando senti uma lambida lenta e provocante, passando nos lugares certos, de baixo para cima e se sincronizar com as mãos por alguns segundos, e logo depois senti a boca, quente, úmida e escorregadia, descendo, descendo e descendo, me engolindo até onde aguentava e subindo, descendo e subindo, junto com as benditas mãos. O som que saiu da minha garganta não foi baixo, mas as paredes são reforçadas então não tem problema

Agarrei o lençol com uma das mãos e mordi a outra, deixando ela fazer o abençoado serviço que eu estava precisando a dias e dias. Mas ela estava me torturando, me agradava e depois atormentava, me deixando na expectativa ou parando para rir ou fazer um comentário nada limpo, que me enlouqueciam mais e mais a cada segundo que se passa nesse quarto, nessa situação, nessa noite... Nesse aniversário em específico

Não resisti e segurei o cabelo dela com a mão que antes que mordia e a ajudei com o serviço, do jeito que eu queria que ela fizesse e gemi alto de novo quando ela obedeceu. Me arrepiei quando uma das mãos dela subiu, passando lentamente pela minha cintura, barriga e peito até chegar no pescoço, onde segurou no lugar certo dessa situação e fez uma leve pressão, que me deu outras reações lá embaixo, me desfazendo na hora. Pela quinta vez essa noite

Consegui abrir os olhos e respirei fundo, sentido ela subindo uma trilha de beijos e marcas no meu corpo até chegar na minha boca e tomar tudo para si: minha sanidade, juízo, estruturas e resistência a ela, perdi tudo

E perdi o dobro quando ela me encaixou em si mesma, sem medo, sem hesitação ou vergonha e gememos quando sentimos que foi fundo e tocou um ponto certo nela, e de novo, de novo e de novo quando ela começou a subir e descer, no início lenta, constante e firme, depois acelerando, aumentando a pressão e a força aos poucos, com calma e com a intenção de acabar comigo de vez. Estava funcionando

Ela se mexia com suavidade mesmo no auge da situação, se mexia do jeito certo e no momento certo, com total controle do próprio corpo, do que fazia, do que pensava e da situação que estamos. Mas isso vai mudar, agora

A puxei para baixo e girei, ficando por cima agora. Ela me olhou nos olhos, cheia de malícia, ideias e palavras que não precisam ser ditar para serem entendidas e sorriu para mim, o sorriso que sempre me deixa minutos a mais no chuveiro, que abala minhas estruturas e me desarma por completo; mas também é o sorriso convencido, desafiante, debochado e irônico que me irrita profundamente

O filho da vizinha - Katsuki Bakugou 4/4Where stories live. Discover now