2.3: Imperius

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"As vezes, abrir os olhos pode ser a coisa mais dolorosa que você já teve que fazer"

"As vezes, abrir os olhos pode ser a coisa mais dolorosa que você já teve que fazer"

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Setembro - Outubro de 1994

A única coisa de interessante que acontecera desde o começo das aulas em Hogwarts fora a aula de Moody, e Harry ainda não tinha decidido se esse era um bom sinal ou não.

O ex-auror era excêntrico, e o seu modo de ensinar era... peculiar.

Depois dele quase enfeitiçar Ronald após ele tentar atacar Hannah pelas costas, Harry tinha uma suspeita que ele não sabia disciplinar ninguém sem que envolvesse violência. Sua dúvida foi sanada na primeira aula de Defesa Contra as Artes das Trevas, quando Moody entrou gritando:

- Vigilância constante!

Pela primeira vez em quatro anos, essa aula não era em conjunto com os grifinórios. Essa aula fora dividida com os corvinos, que pularam de susto com a entrada repentina. Harry riu brevemente da expressão de Terry antes de começar a prestar atenção ao professor.

- Podem guardar isso - rosnou ele, apoiando-se na escrivaninha para se sentar -, esses livros. Não vamos precisar.

Todos guardaram os seus livros nas mochilas, um ar de empolgação se estendendo pela sala. Seria esse o segundo ano com aulas praticas?

Moody pegou a folha de chamada, sacudiu sua longa juba de cabelos ruivos para afasta-los do rosto contorcido e marcado, e começou a chamar os nomes, seu olho normal percorrendo a lista e o olho mágico girando, fixando-se em cada aluno quando ele respondia.

- Certo, então - concluiu ele quando a ultima pessoa confirmara presença. - Tenho uma carta do Prof. Lupin sobre essa turma. Parece que vocês receberam um bom embasamento para enfrentar criaturas das trevas, estudaram bichos-papões, barretes vermelhos, hinkypunks, grindylows, kappas e lobisomens, correto?

Houve um murmúrio geral de concordância.

- Mas estão atrasados, muito atrasados, em maldições - disse Moody. - Então, estou aqui para pôr vocês em dia com o que os bruxos podem fazer uns aos outros. Tenho um ano para lhes ensinar a lidar com as forças das Trevas.

Um corvino que Harry não lembrava o nome levantou a mão.

- Diga! - rosnou Moody.

- O senhor não ficará mais tempo? - o olho mágico se fixou no garoto, que ficou tenso. Então o homem sorriu.

- Não. Estou aqui como um favor para Dumbledore... um ano e depois volto ao sossego da minha aposentadoria.

Ele deu uma risada áspera e então juntou as palmas das mãos nodosas.

- Vamos direto ao assunto. Maldições. Elas tem variados graus de força e forma. Agora, segundo o Ministério da Magia, eu devo ensinar a vocês as contramaldições e parar por aí. Não devo lhes mostrar que cara tem as maldições ilegais até vocês chegarem no sexto ano. Até lá, o Ministério acha que vocês não tem idade para lidar com elas. Mas o Prof. Dumbledore tem uma opinião mais favorável dos seus nervos e acha que vocês podem aprende-las, e eu digo que, quanto mais cedo vocês souberem o que vão precisar enfrentar, melhor. Como vão se defender de uma coisa que nunca viram? Um bruxo que pretenda lançar uma maldição ilegal sobre vocês não vai avisar o que pretende. Não vai lançar de forma suave e educada bem na sua cara...

What you did in the DarkOnde as histórias ganham vida. Descobre agora