2.11: Second Task

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"Eu aprendi que não posso escolher como me sinto, mas sim o que fazer a respeito"

"Eu aprendi que não posso escolher como me sinto, mas sim o que fazer a respeito"

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Fevereiro de 1995

Seus pés doíam de tanto dançar. Harry pensava que poderia se encostar em uma escada qualquer e simplesmente ficar sentado lá, sem fazer nada até que andar não doesse mais, mas quando Draco o chamou para fora do castelo, ele não pode fazer nada se não aceitar.

A noite estava linda e terrivelmente fria, embora não nevasse. A grama, de qualquer forma, estava úmida, e brilhava sob a luz das estrelas e da lua cheia, fazendo-o sentir que pisava no espaço, mergulhando fundo nele a cada vez que avançavam pelos jardins.

Eles chegaram perto das estufas, e conseguiram entrar na mais distante, que se encontrava vazia. Diferente do exterior, ela estava quente por dentro, poucas flores trazendo cor ao local. Harry se sentou em uma bancada, suspirando com o alivio do próprio peso nos pés, e sorriu para o loiro.

- Então, o que estamos fazendo aqui?

Draco o olhou do jeito que, Harry sabia, só ele o olhava, com seus olhos prateados brilhantes que o fazem fazer de tudo para vê-los brilhar ainda mais.

- Você me deve uma dança, se lembra?

Era um pedido, mas sua voz não era retraída ou envergonhada, diferente do que já foi. Draco o olhou nos olhos, confiante, recostado na bancada na sua frente como se fosse dono do lugar, e Harry não pode se impedir de se apaixonar ainda mais.

Riu, pulando no chão, mesmo que seus pés doessem.

- Já não dancei muito com você hoje? - brincou. O loiro o olhou de cima abaixo, arrepiando-o de uma forma que nunca tinha acontecido.

- Não o suficiente.

Quando Harry chegou perto o suficiente, se reclinou sobre o seu corpo, colocando suas mãos ao lado de onde seu quadril estava apoiado. Olhou-o nos olhos, e não pôde impedir seu olhar de ir para os seus lábios.

- Não temos musica.

- Entao dançamos no nosso próprio ritmo.

Draco pegou sua mão, olhando no fundo dos seus olhos, e colocou-a na sua cintura. Aquela sua mão subiu e se posicionou no seu ombro, enquanto a outra agarrava a de Harry, se posicionando. O moreno o segurou mais perto, então se moveu.

1, 2, 3. 1, 2, 3. Foi assim que Dora o ensinou, e era assim que ele conduzia Draco, contando seus passos silenciosamente, rodando seu loiro de um lado para o outro, seus olhos sempre conectados, sempre dizendo tudo aquilo que seus lábios não conseguiam dizer, e aquilo que seus corações não podiam mesurar em palavras.

Harry o rodou nos seus braços, se afastando um pouco e então puxando-o para perto novamente, seu peito colado nas costas do mais baixo, que respirava pesadamente. Ele abaixou sua cabeça, sua respiração escapando quente pelos seus lábios quando eles se conectaram com o pescoço pálido, deixando um beijo singelo. As mãos que seguravam as suas se apertaram, e Harry mal pode raciocinar quando se viu sendo empurrado contra a bancada, um peito colado no seu, um beijo sendo roubado.

What you did in the DarkOnde as histórias ganham vida. Descobre agora