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Apollo

Tinha acabado de chegar de viagem era 12:00, precisava almoçar pra ir para empresa resolver umas papeladas.

Coloquei meu terno preto.

Me olhei no espelho, arrumei meu cabelo prendendo metade.

Estou um gostoso como sempre.

Pego as chaves do meu carro e sigo em direção a garagem.

Como está na hora do almoço e tem um restaurante do lado da minha empresa, estaciono meu carro na minha vaga na empresa, me preparo pra atravessar a rua.

Estava andando pela faixa de pedestres quando sinto algo bater conta meu corpo.

Antes de apagar, vejo um par de olhos claros me olhar preocupada. Os olhos mais lindos que eu vi em toda a minha vida.

 Os olhos mais lindos que eu vi em toda a minha vida

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Lisa

Conseguir chamar uma ambulância pra bela adormecida, maior dificuldade pra colocar ele na maca.

Acompanho a ambulância até o hospital, estaciono meu carro em qualquer lugar, minha preocupação agora é ele.

Quando o médico viu quem era o paciente arregalou os olhos.

Oxi, ele tão machucado assim? Talvez seja conhecido por aqui.

Fui fazer a fixa dele mas a recepcionista disso que ele já era conhecido, e eu nem podia preencher a fixa dele já que eu não o conhecia.

Fiquei na sala de espera aguardando o médico que atendeu a bela adormecida.

Depois de horas um homem muito bonito apareceu de jaleco e com uma prancheta na mão.

-Parentes de Apollo Mesquita?- sua voz suave e grossa fez com que alguns pelos do meu corpo se arrepiasse.

Aquieta Lisa, você é noiva.

-E o homem que foi levado em uma maca poucos minutos atrás?- perguntei já que eu não sabia o nome da princesa.

-E sim-

então ele e o meu noivo, vou poder aproveitar muito então.

-Eu sou a noiva dele- fiz a minha melhor cara de inocente

Seus olhos se arregalaram, seu rosto ficou um pouco pálido, vai desmaiar bem aqui.

-Há hum perdão, o Senhor Apollo só bateu um pouco forte a cabeça por conta do embate- falou depois de se recompor.

-Eu posso ver ele?- quero ter certeza que meu querido noivo esteja bem.

-Claro, me acompanhe por favor-

Vira pra direita, siga em frente, vira pra esquerda chegamos. O médico bonitão abriu a porta e eu vi um gigante deitado na cama pequena quase que não cabia ele.

- Ele ainda esta dormindo por conta da batida, em alguns minutos o senhor Apollo acorda- falou e se retirou pra eu ter privacidade com o Apollo.

Cheguei perto da cama e me sentei nela, seus cabelos estavam soltos e alguns fios em seu rosto delicado ao mesmo tempo sombrio.

Passei a mão pra afastar os fios que pegava em suas bochechas, vi que seu corpo se arrepiou o que me fez sorrir de lado, quando sentir um toque forte mais nem tanto.

-Quem é você?- minha nossa senhora das virgens, que voz e essa? Grossa e sombria, baixa e fria.

-Já acordou princesa?- perguntei sarcástica tirando sua mão do meu pulso.

Em seus olhos tinha curiosidade e frieza, eles analisavam meu rosto e depois meu busto.

-Respondendo sua pergunta sou a pessoa que chamou a ambulância pra você, eu só quis ver se estava tudo bem com a senhorita, pelo visto tá então já vou indo- falei e dei um beijo na sua testa.

Tenho que passar uma impressão de garota inocente, se caso ele der um de babaca mostro pra ele como se brinca.

Sua mão pegou no meu pulso, mas dessa vez com delicadeza.

-O que aconteceu? Quem é você ?- égua, pra que tanta pergunta.

-Eu sem prestar atenção na estrada toda atropelei, mas como a donzela aqui e feita de ferro não afetou tanto só bateu um pouco forte a cabeça, e a outra pergunta sou sua noiva- sua cara era de espanto e curiosidade. Sai antes que a livraria fechasse.

Voltei para o meu carro e dirigir até o meu destino.

Como amanhã  a noite vai ter o baile de mascara, comprei meu vestido preto, se não for preto eu nem uso.

Como amanhã  a noite vai ter o baile de mascara, comprei meu vestido preto, se não for preto eu nem uso

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Apollo

Como assim ela é minha noiva? Como ela teve a audácia de me chamar de princesa? Aquela anã de jardim.

Várias perguntas rodam a minha cabeça, mas o mais me chamou a atenção foi que ela se preocupou comigo, ninguém nunca se preocupou comigo.

Seus dedos delicados tocando meu rosto me despertou, seu toque delicado me fez arrepiar. Seu rosto lindo e calmo parecendo um anjo, seus olhos claros, lindos.

Saio dos meus pensamentos com a porta sendo aberta e um homem jovem entrando, acho que é o médico.

-Vejo que já acordou senhor Apollo, bom o senhor já está liberado a pancada não foi tão forte, só preciso te receitar um remédio pra caso a dor apareça- falou enquanto escrevia algo no papel.

-Qual é o nome da moça que veio aqui?- talvez ela disse o nome pra se identificar.

-A bela moça não disse seu nome só falou que é sua noiva- meu sangue ferveu quando ele elogiou a minha mulher.

Respirei fundo tentando encontrar um pouco de calma.

Depois de ser liberado e pegado o nome do remédio pra dor de cabeça, vou até a entrada e ligo pra um dos meus seguranças trazer o meu carro.

Dirijo até a empresa, já na entrada entro no meu elevador privado e caminho até a minha sala.

Peço pra minha secretária a minha agenda. Começo a trabalhar normalmente, vendo contratos, assinando novos contratos e por aí vai.

Quando vejo já é 6 da tarde, pego meu casaco e as chaves do meu carro.

Chego na minha mansão. Tao grande, tão escura, tão solitária.

Caminho até meu quarto, já no meu banheiro tiro minha roupa e tomo um banho quente e demorado. Visto uma calça moletom e seco meu cabelo.

Seus olhos claros vem a minha mente seu rosto delicado como de um anjo.

Com seu belo rosto em mente, durmo.

Casei com a morteDonde viven las historias. Descúbrelo ahora