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Apollo

Acordo sentindo minha cabeça latejar, olho em volto encontrando uma sala escura e uma mesa com objetos de tortura.

Mexo as mãos e sinto-as amarradas.

-Olha quem já acordou_ uma voz grossa e sarcástica pronúncia ao entrar na sala.

-Aonde está Lisa?_ pronuncio tentando me soltar

-Esta na sala ao lado_ fala Leonardo com um sorrisinho

-Oque você que?_

-É simples Apollo, é só me dar a liderança de metade da sua empresa_ fala como se fosse obvio.

-Pra que?, Pra você fali ela igual faliu a sua?_ pergunto trincando os dentes.

-Escute aqui, você vai me dar por bem ou por mal_ fala transtornado segurando meu rosto.

-Vai fazer oque, já passei por muita coisa nada me abala_ falo devolvendo o olhar de fúria.

-Talvez se eu der uma visitinha pra a cadela da sua esposa você mude de ideia_ fala se afastando da minha cadeira.

-Não se atreva a chegar perto dela_ ai meu coração.

Ele ri maldoso mas para ao escutarmos uma melodia e um assobio.

"No juegues con la muerte, no sabe jugar, por muy fuerte que sea, nadie puede escapar."

O assobio vai se encerrando ao se aproximar, uma figura preta aparece com uma espada da morte. Ela é arrastada no chão fazendo sair algumas pedras e um chiado tenebroso.

A pessoa levanta o capuz revelando Lisa que esta com um sorriso sombrio.

-Olá papai_ fala aumentando aquele sorriso que me faz arrepiar ate o cabelo do meu cu.

-Seu mentiroso de merda_ falo pro homem que esta na minha frente tremendo de leve.

-Deixa eu adivinhar a mentira_ fala fingindo pensar_ Ele disse que eu estava na sala ao lado e te chantageou?_ ri após fala.

-Serio Leonardo? Essa chantagem tu faz pra todos que vem pra casa de tortura_ fala revirando os olhos.

Essa mulher é bipolar.

-Veio pra quê, me ajudar a tortura ele?_ pergunta o verme

-Eu vim me vingar_

Em alguns passos Lisa esta lutando com Leonardo, ele pega uma faca que estava na mesa e tenta se defender dos golpes da filha que luta sedenta por sangue.

Lisa passa a espada pelas pernas do home mas por puro reflexo o homem pula fazendo a arma arrasta no chão, ela passa o objeto no braço dele o fazendo perde o controle, ele se afasta colocando a mão no ferimento que foi profundo.

A mulher sorri e se aproxima arrancando a perna dele a jogando pro lado oposto, um grito rouco e alto saiu da garganta de Leonardo. Lisa solta uma risada malvada vendo a cena.

-Isso e só o começo do que eu quero fazer com você_ fala cerrando os dentes.

-Você não é assim_ o cachorro recorre a suplica.

-E é, sou como então?_ pergunta se aproximando dele que recua

-Minha filha é gentil de coração bom nunca mataria o próprio pai_ fala fingindo chocar

-E ai que tá, eu não sou sua filha_ fala e avança contando o braço direito.

-Oque?_ fala caído no chão todo acabado.

-Minha mãe já estava gravida quando te conheceu, você pra não casar com uma prostituta se casou com Duda_ fala passando a ponta da espada em seu rosto- Achou mesmo que eu não ia saber, é por isso que você me odeia tanto e mandou alguém pra me tortura_ explica cortando de leve sua pele.

-É mentira Lisa, por favor me poupe da morte_ suplica.

-Achou que eu não ia saber que mandou um verme pra estrupa minha mãe enquanto eu treinava, achou mesmo que eu não ia saber que fez isso por odiar ela?_ arranca o outro braço.

-Me perdoa_ chora todo ensanguentado

-Quando eu errava você não me perdoava e me batia, por quê eu tenho que te perdoa?_ a ponta afiada circula em seu rosto o fazendo treme de leve.

-A morte não perdoa, ela mata_ sussurra e rasga da cabeça ate o meio das pernas.

Em seguida arranca a cabeça.

Ela se vira em minha direção lambendo a ponta da arma.

-Oi lulu_ fala como se não tivesse acontecido nada

Encaro ela estático, seu corpo caminha ate mim com seu olhar me analisando procurando ferimento.

Minha gravidinha senta no meu colo e me abraça, suas mãos desamarra as cordas que estava nas minhas. Depois de solta a abraço apertando de leve, seu rosto esta no meu pescoço inalando meu cheiro e eu faço o mesmo.

-Já acabou_ ela sussurra acariciando meu cabelo.

-Eu fiquei com tanto medo de te perder_ falo beijando seu pescoço.

-Escuta aqui seu impistiado, eu nunca vou embora da sua vida entendeu?_ fingi irritação.

Sorrio e selo nossos lábios, começa com um beijo demorado depois vai se aprofundando, exploro sua boca com minha língua me deliciando com seu gosto, arfo de prazer ao sentir suas unhas sujas de sangue passar por minha nuca arranhando. Aperto sua cintura quando ela se mexe no meu colo, encerramos o beijo com três selinhos.

-Vamos pra casa_ se levanta.

-Onde comprou essa espada_ pergunto ao me levantar.

-Gostou? Roubei do seu armário de armas_ fala simples.

-Lisa_ repreendo

Ela ri me fazendo sorri.

"Não brinque com a morte ela não sabe brincar, não importa quanto e forte, ninguem pode escapar"

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"Não brinque com a morte ela não sabe brincar, não importa quanto e forte, ninguem pode escapar"

Casei com a morteWhere stories live. Discover now