Cap.5: Afterlife

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Atlanta - GA

P.O.V Justin Bieber 23;04 p.m.

Dirigia na força do ódio. Segurava o volante do meu carro imaginando ser o pescoço do Brian, que eu farei questão de esganar quando vê-lo novamente. Não acredito que ele tem me apunhalado pelas costas bem debaixo do meu nariz.

Ele tá saindo com a Angel? Porquê? Essas eram as perguntas que meu subconsciente fazia constantemente, desde que o Chaz me falou que viu ele e ela juntos no mesmo restaurante que a gente. Merda, caralho! Meu subconsciente xingava cada vez mais na mesma medida que a minha raiva crescia.

Freei o carro numa velocidade surreal direto no galpão, quando tirei o cinto de segurança e desci do carro avistei não só o Brian sentado de cabeça baixa em um dos bancos, como o restante de todos os caras envolvidos no serviço.

— Justin, Justin. Fica calmo. — O Chaz falou atrás de mim enquanto eu me dirigia soltando fogo em direção ao Brian.

— Sai de perto de mim, Chaz. — Respondi, bruto e todos me olharam. Inclusive o Brian. — Filho da puta! Eu vou acabar com a tua raça. — Ameacei e parti pra cima dele, quando ele também veio na minha direção e me empurrou. — Então é assim que você me considera, Brian? Saindo com a minha ex namorada?

— Larga de show, cara. Você mesmo falou que ela não tá mais nem aí pra você. — Enruguei a testa e me aproximei o máximo dele. Que filho da puta, não podia ser.

— Show? Você sai com a minha ex mulher mesmo sabendo toda a porra que aconteceu pra nós dois nos separarmos e não leva em consideração nada? — Estava incrédulo com a talaricagem daquele desgraçado. Vou matar ele.

— Se tem alguém aqui que deveria ter consideração por algo ou alguém esse alguém é você! — Ele apontou o dedo na minha cara e travei a mandíbula, lhe fuzilando vivo. — Deixou a mulher sofrendo por anos. Nem consideração de procurá-la pra explicar o que tinha acontecido você teve, deixou ela sofrer com os próprios pensamentos de que estaria morto e não ligou merda nenhuma.

— E que caralho você tem a ver com isso?

— Eu particularmente não tenho nada a ver, só que acontece meu caro Bieber, que ela tem me procurado pra conversar, desabar. Me convidou até pra sair e disse olhando em meus olhos que superou sua morte e tá pronta pra seguir em frente. — Quando ele terminou de falar nem raciocínio eu tinha mais. Não acredito em nada que esse cretino esteja me falando.

— Eu não acredito. — Neguei e ele deu uma risada debochada.

— Problema seu, mas diferente de você eu não tenho razões pra mentir. — Travei o maxilar e fechei o punho, acertando fortemente contra seu rosto. Filho da puta.

— Calma, mano. Fica calmo. — O Chaz e Ryan me seguraram e ele limpou o sangue do seu rosto.

— Só tenho uma coisa pra te falar, Brian. Fica longe dela. — Avisei e saí do salão principal chutando tudo o que vinha pela frente.

Entrei na ala que eu estava ficando e olhei em direção da janela. Só via mato a minha frente e na linha do horizonte a iluminação da cidade. Minha cabeça estava formigando com as palavras dele, no fundo eu acreditava em cada palavra que ele me disse. 4 anos não são 4 dias. Em 4 anos a cabeça, coração e alma dela com certeza mudaram bastante. Que merda.

Andei de um lado pro outro pensando nisso e agora sim eu tinha um bom motivo pra surtar.

P.O.V Angel 08:38 a.m.

O Caick e a Ally vieram tomar café da manhã comigo lá em casa. Senti tantas saudades dos dois que chorei rios quando os vi pela primeira vez em muito tempo. O Caick havia mudado o visual, estava com um blonde impecável no seu topete e a Ally continuava a mesma. O cabelo estava maior, porém continuava mais linda do que nunca.

Last Chance: Dangerous BackOnde as histórias ganham vida. Descobre agora