capítulo 6

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Eram apenas 8 da noite, então decide ligar para os meus pais e dizer que iria jantar com eles.
Cheguei em casa, tomei um banho, e fui pra casa deles.

- Bença, pai? - falo entrando em sua casa.

- Deus te abençoe! - diz ele me abraçando.

- Como o senhor está?

- Bem, graças ao nosso Deus. - seguimos em direção a cozinha.

- Bença, mãe?

- Deus te abençoe, meu filho! - me abraça e beija minha bochecha.

- O cheiro está ótimo! - digo olhando pelo vidro do forno uma macarronada no capricho.

- Já está quase pronta! Vamos nos sentar? - nos sentamos na mesa da cozinha.

- E então como foi seu dia? - meu pai pergunta.

- Foi ótimo, pai. - suspiro - Vi a Ruth mais cedo. - digo abaixando o olhar.

- E então? - minha mãe questiona.

- Eu estava na praça espairecendo um pouco e ela chegou para treinar...

- Ela tem se esforçado bastante para passar neste concurso. - meu pai diz.

- Dá pra ver... - sorri - ela estava fazendo um movimento errado que poderia machuca-la então fui até ela para ajudá-la, claro que ela não foi nada gentil, ela me odeia e o pior que tem todos os motivos pra isso... - coloco as mãos no rosto.

- Ó, meu filho! - minha mãe vai até mim e me abraça - ela não o odeia, apenas está magoada.

- Sabe meu filho encontramos a mãe dela esses dias e ela nos contou sobre os esforços da Ruth para passar tanto na prova física, quanto no concurso, ela tem tido algumas dificuldades e você sabe este é o sonho dela...

- Aonde o senhor está querendo chegar pai? - pergunto o olhando.

- Você poderia ajudá-la... - sugere.

- Não, pai! - digo me levantando - O Leonardo não iria permitir uma coisa dessas...

- Ele sabe que você gosta dela?

- Não sei, mãe... Mas acho que não.

- Então? Não custa tentar filho. - diz meu pai.

- O senhor acha que ela aceitaria a minha ajuda? - ele dá de ombros - Eu acredito que não.

- Não custa tentar. - fala minha mãe e eu respiro  fundo.

- Pensarei a respeito!

- Certo! - meu pai diz.

- Agora vamos comer. - arrumamos a mesa e jantamos conversando sobre outros assuntos e depois fui para casa, tudo que eu quero agora é orar e descansar a minha mente.

Já no dia seguinte vou trabalhar pensando nas palavras de meu pai. Eu tenho experiência e posso ajudá-la isso é fato, mas será que ela aceitaria? Será que Leonardo iria me permitir me aproximar dela de novo?

Balancei a cabeça espantando aqueles pensamentos e cheguei ao quartel, fui até os soldados e conversei um pouco com eles e em seguida saímos para atender uma ocorrência.

Já era noite e la estávamos nos fazendo a ronda e novamente eu a vi, ela estava treinando novamente nas barras e desta vez estava fazendo o certo.

Suspirei e pensei novamente no assunto...

- O que eu faço, meu Deus? - falei alto demais.

- O que você faz com relação a que? - Gustavo me perguntou.

A Promessa X O Propósito Where stories live. Discover now