𝟎𝟐𝟑. O corvo

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And there's no remedy for memory
Your face is like a melody
It won't leave my head
Your soul is haunting me and telling me
That everything is fine
But I wish I was dead (dead, like you)

Dark Paradise
Lana Del Rey

ALYSSA ADENTRA O QUARTO DE LUCERYS, onde a suave luz da manhã fria se filtrava pelas cortinas de seda, banhando o espaço em tons dourados

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ALYSSA ADENTRA O QUARTO DE LUCERYS, onde a suave luz da manhã fria se filtrava pelas cortinas de seda, banhando o espaço em tons dourados. O aroma familiar da maresia e incenso pairava no ar, envolvendo-me como um abraço silencioso do passado.

Cada móvel, cada objeto, era um testemunho silencioso da presença de Lucerys. Seus dedos roçaram a superfície polida da escrivaninha, onde ele provavelmente costumava escrever seus poemas e cartas julgou pela pena e a tinta presente ali junto a alguns papeis amassados.

E então se perguntou se seria a destinatária de grande parte delas, mas não podia se dar ao luxo da esperança.

Os pertences observados com atenção contavam a história de sua vida em detalhes delicados.

Ao se aproximar da poltrona estofada, um vislumbre de uma capa pendurada no encosto a fez conter o fôlego. Ergueu-a delicadamente, sentindo a textura macia do tecido sob meus dedos trêmulos e gelados.

Lembrou de seu toque quente em sua mão que agora formigava o ansiando. Observando os detalhes do tecido pesado azul escuro que portava além de detalhes em azul claro, o emblema da casa Velaryon.

O perfume sutil que ainda impregnava as fibras era um lembrete doloroso de sua ausência. Em meio a essa paisagem de memórias vívidas, encontrou refúgio no diálogo silencioso com cada objeto que testemunhou sua presença.

Cada amanhecer traz consigo a cruel lembrança de sua ausência.

A dor dilacerante do luto se entrelaça em cada fibra da existência de Alyssa, como uma sombra implacável que se recusa a desaparecer onde a saudade se torna sua única companhia.

Ela estava perdida em um mar de emoções turbulentas, de repente o mesmo mar que a acalentava torcia para tirar seu fôlego. As cores vibrantes da vida perderam seu brilho, substituídas por uma paleta sombria de melancolia e nostalgia.

Cada objeto, cada canto do castelo, carrega a marca de sua presença que agora se desvanece lentamente. O vazio deixado por sua partida era uma ferida aberta que teima em cicatrizar.

Alyssa sente as lágrimas chegarem e contem o soluço. Droga. Ele sempre despertava seu lado emocional, ao qual tanto abominava.

Por fim, sentou-se na cama que não possuía calor, nuca foi digna de estar lá depois de tudo, a lembrança da noite de chuva em Porto Real pinta a memória dos lindos olhos verdes em sua mente.

Por fim, sentou-se na cama que não possuía calor, nuca foi digna de estar lá depois de tudo, a lembrança da noite de chuva em Porto Real pinta a memória dos lindos olhos verdes em sua mente

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𝐖𝐈𝐍𝐆𝐒 | Lucerys VelaryonOnde as histórias ganham vida. Descobre agora