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MIA

Hoje era o dia de ir para a casa do neves, por um lado estava feliz, porque ia viver com um dos meus jogadores favoritos, mas por outro não, como digo sempre, foi a família dele que destruiu a minha família.

- filha, está na hora de ir. - era agora. agarrei numa moldura que tinha de uma foto minha e do meu pai e pus dentro da minha mala. Fechei a.

Saímos de casa em direção ao seixal.
Iríamos demorar no máximo 40 minutos.
já dentro do carro, estava calada.

- vais continuar calada? - não lhe respondi.- olha eu te entendo, mas queres que faça o que? nós temos que mudar de vida, de casa, de cidade, de distrito, para conhecermos outros lados que também gostamos.

- Se tu não tivesses traído o pai e tivessem terminado por as imensas discussões que têm, eu entendia e mudava me para a casa do neves sem custo nenhum , agora traíres? para que ? Eu tenho que experimentar novas cidades, distritos..e bla bla bla para conhecer lados de que também gosto não é? e tu ? tens que experimentar vários homens para saberes de qual mais gostas?

- Temos que mudar de vida filha, nós queremos mudar.

- Tu queres mudar, porque eu não, a minha vida ficou a KM daqui.

- Mas se eu mudo de vida tu mudas também, entendes? - ela tá parva só pode. Não lhe respondi.

- Eu e o Pedro amamos nos !

- Tu sabes sequer o que é amar ? disseste que também amavas o meu pai e traíste o. Desculpa, mas ao pai do neves, não permito que o faças! Porque já que estragaste a nossa família com ele, podias aproveitar e não estragar a nossa futura família falsa.

- Vais fazer novos amigos acredita, ainda melhores do que os únicos dois que tinhas em lisboa! Aqui também tens o benfica, o neves pode de mostrar alguma técnicas e vais para o benfica feminino. - revirei os olhos.

• • •

Passávamos por várias casas, até que a minha mãe entrou numa.
Que casa linda.
Claramente que não ia admitir que era linda à frente da minha mãe.

- olá francisco. - disse ela a um jardineiro que estava a tratar do quintal da casa. O mesmo retribuiu

Tínhamos chegado, a minha mãe estacionou ao lado de uma fonte.

De repente, o senhor Pedro sai da porta da entrada, que só por a entrada, aparenta ser uma mansão chique, como é uma mansão chique, obviamente tinha que ter empregados e mordomos.
A minha mãe saiu do carro aos saltinhos e foi a correr até ao pedro.

- aloo meu amor!- abraçaram se. que nojo.

sai do carro e fui direta ao porta malas.

- Podes deixar, eu levo as malas. - olhei para ele, era um dos mordomos.

- não preciso, obrigada. - revirei os olhos.

- é o meu trabalho senhora.

- Eu sei fazer as coisas sozinha.

- Mia, deixa o senhor alberto fazer. - chegou a vez
do pedro falar. Respeitei mas olhei para o meu "padrasto" com um olhar que até assusta.
Fui até ao meu padrasto e à minha mãe.

brothers can't date -  joao neves Where stories live. Discover now