Uma multidão me cerca, mas eu fico cego assim que eu te vejo...
Mariana Lima.
Assim que sai do trabalho, só almocei e fui direto para a Carolinne. A clinica daqui não abriria hoje.
Entro na casa vendo o som que antes era funk, agora é galinha pintadinha.
Me abaixo vendo os gêmeos com a Dona Vilma, assistindo o desenho com atenção.
— Bença, Dona Vilma. — peço sorrindo.
— Deus lhe abençoe minha princesa. — Ela sorri. Maite me olha soltando uma risada e mexendo o corpinho. — vai um pouquinho com a sua Dinda.
Pego ela no colo sentindo o cheirinho bom de bebê. Danço com ela no colo vendo sua alegria.
— A galinha usa saia e o galo, palito! — canto pra ela que sorri mostrando as covinha. Que fofura. — linda da minha vida. — beijo a bochecha dela olhando o Matteo. Me abaixo um pouco, brincando com ele também.
Fico ali uns minutos com eles até a Agnes me chamar pra entrar para a cozinha. Entrego os gêmeos para avó deles e me levando indo.
— Boa tarde. — sorrio pra elas.
— Boa tarde, mamãe. — Agnes pisca e eu olho para a minha barriga. Esse mês completei três meses de gestação, e agora estou usando uma blusinha de alcinha que marca bem a minha barriga que estava um pouquinho maior.
— Mal vejo a hora de crescer. — sorrio.
— Vai ser rápido. — concordo com ela.
— Tá fazendo o que? — pergunto me aproximando do balcão.
— Vou cozinhar o feijão todo hoje. — diz me fazendo concordar. — vai ser uma farofa.
— Humm, eu amo. — Minha fase de enjoo já havia passado e agora se eu pudesse comer o reboco das paredes. Eu comia. — vou ir enrolando os brigadeiros.
— Isso, bom que adianta. — fala colocando a panela no fogo. — vou cortando as coisas para a salada de maionese já, aí amanhã é só chegar e cozinhar.
— Carolinne e Lucas tá a onde? — pergunto lavando bem a minha mão.
— Foram pegar os bolos já. — da risada. — e comprar bebida.
— Adiantados. — falo passando a manteiga na mão para não grudar quando eu começar a enrolar.
Ficamos conversando enquanto faziamos as coisas e logo o Lucas e a Carol chegou.
— Liga pro teu homem aí, manda ele vir pra cá. — Lucas fala com a Agnes que pega o celular mandando um áudio pra ele.
— Cadê o teu, Mari? — Carol pergunta tirando as coisas da sacola.
— Não faço a mínima ideia. — dou risada. — Saiu dizendo que ia ver umas coisas hoje.
— Foi comprar o terno. — Lucas entrega e eu arregalo os olhos lembrando que só faltava uma semana e eu não tinha comprado absolutamente nada para mim. E muitos menos para a decoração do casamento.
YOU ARE READING
Para sempre você.
Teen Fiction- Sempre foi, e sempre será você, branca. Uma história que se passa na Rocinha, Rio de Janeiro. Repleta de possibilidades fascinantes, onde duas pessoas se reencontram após 15 anos e estão dispostos a dar a vida um pelo outro. Com certeza, esse reen...