Ágata.
Eu: não quero saber mais. - resmunguei, me levantando. - mas fique sabendo que você não vai ser tratada como minha madrasta. Piranha barata. - fechei a cara, e a mesma colocou a mão no peito.
Didi: eu sabia que você ia ficar assim. - falou assustada e eu encarei ela.
Neguei e não me aguentei, comecei a rir.
Ri tanto que minha barriga começou a doer.
Didi: tá rindo do que? - fez careta.
Eu: aí amiga, não sou obrigada a saber dessas coisas aí. - neguei. - vocês dois são adultos, se resolve entre vocês. - a mesma suspirou aliviada. - tanto um quanto outro, merece ser feliz. Mas é estranho. - gargalhei.
Didi: estranho porque? - falou desentendida.
Eu: nada. - respondi deixando meus pensamentos de lado. - preciso ir. Meu bebê tá me esperando.
Didi: você não vai dormir aqui? - falou arregalando os olhos.
Eu: eu tenho um bofe, minha querida. - joguei o cabelo. - só vim ver como você tava.
Didi: não, Ágata. - implorou.
Eu: shiiii, tchau. - dei tchauzinho e sai do quarto.
Que coisa estranha isso que aconteceu. Deus é mais, gosto nem de pensar.
Fui andando devagar pelo corredor e parei em frente ao quarto que meu pai tava.
Eu: pai, tô indo dormir na casa do Vargas. Amanhã tô de volta. - falei encostada na porta.
Pedro: espero que esteja aqui cedo. - gritou.
Eu: não sou mais neném, beijo, te amo. - falei rindo.
Pedro: tô falando sério contigo, sua moleca. - eu ri e neguei, saindo dali.
[..]
Fui o caminho todo pensativa. Até Vargas percebeu.
Mas meus pensamentos estavam vagos.
Coisa estranha.
Vargas: o que tá pegando, minha rainha? - falou me olhando rápido.
Eu: aconteceu uma coisa inesperada. - ri fraco, negando.
Vargas: tá grávida? - falou animado e eu fiz careta, negando.
Eu: não amor. - suspirei. - quando fui ver Ingrid. - ele ergueu a sobrancelha. - veio com papo estranho, de sair com meu pai. - ele riu. - não ri, tô pensativa agora.
Vargas: tão querendo furunfar. - fiz cara de nojo.
Eu: você não tá ajudando. - resmunguei.
Vargas: amor, nem sei o que falar, tá ligada. - encarei ele com ironia. - estranho mermo, o velho veio de fora pra comer a muié do parceiro. - coloquei a mão no rosto negando.
Só de imaginar, me dava náuseas.
[..]
Depois de ter ido no mercado comprar várias besteiras, já estávamos em casa, de banho tomado e deitadinhos.
Vargas: a gente pode conversar? - olhei pra ele, concordando. - como adultos pô, papo reto mermo.
Eu: e quando a gente conversa, não é igual adultos? - falei animada, e ele negou sério.
Vargas: não. Você fica assim. - aponto e eu ri, abraçando o mesmo e colocando minha cabeça em seu peito.
Eu: pode falar, meu gato. - seu coração tava começando a bater mais rápido. Ergui a sobrancelha, mas continuei como estava. - estou te ouvindo.
O mesmo ficou uns segundos calado. Apenas alisando meu cabelo.
Vargas: viver desse jeito pra mim tá dando mais não. - fiz careta, levantando a cabeça. - quero viver contigo pô, fazer as coisas juntos, igual marido e mulher.
Eu: não entendi. - meu processo realmente estava lento.
Ele riu fraco, totalmente nervoso.
O mesmo colocou a mão debaixo do travesseiro, tirando uma caixinha vermelha de veludo.
De imediato, senti meus olhos se arregalando. Um nervosismo me atingiu. Eu não tava preparada.
Vargas: tô ligado que sou cheio de falhas, mas por você, todos os dias eu tento ser melhor. - concordei. - tu pegou o bandido na planta pô, e olha só o que tu fez... tô amarrado mermo pô, e não quero ficar longe de tu nem mais um segundo. - meu estômago parecia ter várias borboletas. Tava me sentindo real, uma adolescente no seu primeiro romance. - Ágata, você aceita casar comigo?
É, e o pedido oficial chegou, amigos e amigas!!!!!
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𝒰𝓂 𝒷𝓇𝒾𝓃𝒹ℯ 𝒶 𝓃ℴ𝓈.
FanfictionNós dois não tem medo de nada Pique boladão, que se foda o mundão, hoje é eu e você Nóis foi do hotel baratinho pra 100K no mês Nóis já foi amante louco, quantas vezes nós virou ex Bota a chave pra girar que se pá chegou nossa vez Tipo Santos na Bel...