𝓼𝓮𝓹𝓽𝓾𝓪𝓰𝓮́𝓪𝓲𝓶𝓸 𝓼𝓮𝔁𝓽𝓸

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Ana Lua Cardoso Guidellipoint of view

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Ana Lua Cardoso Guidelli
point of view

Sai da terapia e passei no supermercado para comprar algumas coisas para levar para a casa. Os meninos Pescada, Léo, Martins e Kaue iam para lá agora a tarde e a Cecilia também, não tinha motivo específico, o Léozin' tinha me mandado mensagem, perguntando como eu 'tava e essas preocupações dele, como fazia alguns dias que não nos víamos e minha mãe estaria para Petrópolis, chamei ele e o resto para colarem em casa.

Fazia poucos dias desde aquela postagem sobre o Lennon e tal, já tinha entendido que aquilo realmente mexeu comigo e por isso mesmo já estava buscando focar em outras coisas, minha cabeça já 'tava atordoada demais.

Coloquei as coisas em cima da bancada da cozinha assim que entrei em casa, tirando as compras da sacola, deixando ali e em seguida ajeitando tudo. Não demorou muito para escutar o interfone tocar, até porque já estava no horário que combinei com todo mundo, era o Kaue, Martins e Cecilia.

Destranquei a porta e deixei aberta para que eles entrassem assim que terminassem de subir, enquanto colocava algumas coisas na mesa.

— Ei minha linda — Escutei a voz da Cecilia do meu lado, sentindo seus braços me envolverem em um abraço. — Quer ajuda? — Concordei quando nos afastamos.

— Fala tu cunhadinha — Martins me cumprimentou com dois beijos de bochecha. Mesmo terminada com o Lennon todos os meninos seguiam me chamando assim, mas sendo bem sincera, não era algo que me incomodava, era o apelido deles, uma forma de carinho.

— Ei cunhado — Ri fraco olhando para a Ceci. Os dois seguiam na mesma, se pegando, mas sem muito lero lero.

— Visão princesa — Kaue me envolveu em um abraço confortável. — Ta bem? — Sua boca beijou o topo da minha cabeça.

— Tô bem Kauezin' — Respondi voltando meu olhar para ele.

Deleguei a função dos meninos mesmo pegarem o que eles quisessem beber, enquanto eu e a Cecilia fomo preparar um drink para a gente. Não demorou muito tempo para o Léo e o Pesca chegarem também, agitando tudo já.

— Nem precisa anunciar quando vocês tão chegando já agitam tudo — Minha amiga brincou enquanto cumprimentava os

— Visão cunhada — Pescada me abraçou em cumprimento.

— E ai Pescadinha — Retribui o gesto dele.

— Devia nem cumprimentar você — Leozin' me abraçou. — Fica ai sumindo, manda nem mensagem 'pra nos direito, se liga Ana Lua

— Chamei vocês 'pra cá, não chamei?! Então pronto — Retruquei no abraço.

— Tô feliz de te ver assim, papo reto, ta animadinha — Comentou enquanto nos afastávamos e sorri em resposta.

Terminei meu drink com a Cecilia e peguei minha taça, voltando para a sala, os moleques já estavam todos sentados por ali. Ajeitei minha postura depois de sentar no sofá e liguei a tv, colocando uma música no volume baixo, só por colocar mesmo.

— Como anda as coisas? — Pescada perguntou sentado na poltrona um pouco mais  a frente na minha direita.

— Normal — Respondi antes de dar um gole no meu drink.

— Voltou a ir para a aula? — Perguntou.

— Mais ou menos — Olhei para frente. — Galera lá é muito invasiva, me sinto sufocada com essa parada toda

— Ana Lua... — Léozin' comentou sentado do meu lado no sofá. — Tu tem que ir

— Sem esse sermão agora, já basta minha mae e a Cecilia pegando na minha todo dia.

Ri fraco e dei mais um gole na minha bebida, quando escutei um toque de música conhecido, olhei para a TV e era poesia acústica nove. Respirei fundo e tentei ignorar o fato do Lennon ter tomado conta dos meus pensamentos naquele momento.

"Se ela disser que me ama, eu vou mudar de vida; Me chama de vida pra tu ver; Se eu não te faço feliz como ninguém fez; Ainda, bebê" Cantava a letra na minha cabeça, enquanto disfarçava por fora minha reação para aquela situação.

— Ele perguntou de você ontem e anteontem, todo dia quase — Léo me puxou dos meus pensamentos.

— Quem? — Voltei meu rosto para ele.

— Quem você tá pensando pô — Fiquei em silêncio por uns segundos, enquanto balançava a cabeça em negação.

— Até parece — Retruquei olhando para a TV.

— Ué, tá achando que eu tô de câo? Ele pergunta de tu volta e meia — Balancei a cabeça ouvindo ele.

— 'Pra mim ele 'tava enrolado ai, meio comprometido — Comentei, fazendo o Léozin' dar risada.

— Tá com ciúmes né — Brincou rindo.

— Eu não — Retruquei. — Só comentei, mas não dou a mínima — Dei de ombros ouvindo ele e o Pescada rirem, comentando algumas coisas.

— Quer mentir logo 'pra mentiroso Ana Lua? — Pesca gargalhou. — Mas se isso que tu tiver falando for sobre esses bagulho que saiu esses dias, é tudo mentira, fora do contexto

— Precisa mentir não cara — Estralei meus dedos. — Já falei que não ligo

— É serio cara, geral interpretou o bagulho errado — Léo insistiu. — A menina é da Redbull, veio para o Rio, 'pra um bagulho que ia ter e o Lennin receber ela no aeroporto, a pedido da Redbull e depois foi no shopping com ela, porque ela precisava comprar uma roupa — Completou. — Rolou nada lá não cara, eu mesmo 'tava com eles lá, tudo namoral

— Ta bom Léo — Falei fingindo que acreditava.

— Pra que que eu inventaria isso em? Pode botar fé — Fiquei em silêncio e apenas balancei a cabeça.

— Agora que tu tá com ciúmes você tá! — Pescada afirmou me fazendo rir, passando a mão no rosto.

não sei se tem alguém que lê minha história e é do RS, mas independente disso e da religião de vocês orem por lá gente, ta muito triste a situação🤍

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𝓖eribá . 𝗟𝟳𝗡𝗡𝗢𝗡Where stories live. Discover now