Three

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Thomas era bem arisco, eu devia assumir. Sempre era curto e grosso com qualquer investida que eu tentasse fazer. Mas a criatura era gostosa, como era... Eu queria poder provar de toda parte do corpo daquela miséria, queria beijar toda a pele dele e deixar marcas que comprovassem ao desnaturado que o lado negro da força era bem mais divertido.

Palavras de tio Darth.

Naquela tarde de segunda-feira, eu estava inteiramente inspirada. Na noite anterior, o domingo, aconteceu um evento celestial e todas minhas energias estavam carregadas de maneira extrema, eu conseguia sentir todos os poros de meu corpo vibrarem de excitação pela vontade de ver o padrezinho.

E também enche-lo de perguntas aonde eu iria me fazer de interessada.

Adentrei a igreja, vendo que ele estava sentado e concentrado na leitura de algo. Sorri de forma inocente e sentei em uma de suas pernas, pegando-o de surpresa e contendo minha risada ao perceber sua cara de merda.

– Boa tarde, padrezinho! – Cumprimentei, beijando sua bochecha – Como anda meu padre preferido?

– Com quais outros padres você anda conversando? – Para minha surpresa, seu tom estava até calmo e macio. Gargalhei baixo com sua piada e tombei a cabeça, analisando seu queixo e pensando que aquela barba podia ser um pouquinho menor não é?

– Vários. Eles enchem meu saco na rua querendo que eu conheça a palavra de um tal de Deus... – rolo os olhos com a piadinha, vendo um olhar de reprovação em minha direção. Gargalho baixinho mais uma vez, tombando a cabeça e ajeitando mais ainda minha posição, de forma que eu ficasse ainda mais sentada em seu colo – Padre, o que eu devo falar quando venho me confessar? – Perguntei, passando a língua lentamente pelos meus lábios. Eu podia ver seus olhos desenhando minha boca a cada movimento desta. Será que...? Não, fácil demais.

– Pedir perdão pelo que fez e ser sincera em sua confissão.

Aí.

Puta que me pariu.

Regina George que me salve!

Vai dar certo.

– Padre, me perdoe, pois eu pequei. – Murmurei, minha voz soando rouca e baixa – E eu estou pecando agora mesmo. O que devo fazer em relação a isso?

– Qual seu pecado, minha menina?

– Desejar um homem tão perdidamente que eu não sei o que fazer. E esse homem, oh céus, ele se diz um homem de Deus, comprometido a religião e que não pode fazer tantas coisas boas... tantas coisas gostosas... eu quero mostrar para ele como fazer essas coisas. – Thomas mordeu a boca sem ao menos disfarçar, claramente afetado pelas minhas ações. Dedilhei sua perna, passando os dedos pelo tecido – Céus, não estamos fazendo isso correto. Onde está o lugar que as pessoas se confessam? Eu quero lá.

E para total surpresa de minha parte, Thomas segurou com força em minhas coxas e pegou impulso, levantando e me carregando em seu colo. Andou mais alguns minutos até chegar ao confessionário. De primeira, eu pensei que ele me deixaria aonde a as pessoas se confessavam e se sentaria na parte de dentro para me ouvir. Mas ele fez algo bem diferente. Thomas empurrou a porta de dentro com o pé, adentrando ao cubo e sentando na cadeira, eu permanecia no mesmo local de antes: seu colo.

Aquilo não era um recorde só para quem não encostava em mim hora alguma, era para quem havia me coberto por inteira quando estava com roupas amarelas e molhadas.

– Eu deveria me confessar do lado de fora, não é? – Pergunto, passando a língua ao redor dos lábios e sorrindo de forma sacana.

– Não, Summer, você vai se confessar bem aí aonde você está. – Seu tom de voz saiu duro e grosso, numa clara ordem, rouca de desejo e perdição. Aí, o padrezinho vai pecar. Aí se vai.

– Padre, me perdoe, pois eu pequei. – Comecei, a voz saindo num sussurro. Aproximei meus lábios de sua orelha e sorri enviesada – Eu estou pecando nesse exato momento. Quero pecar de uma forma ainda mais.... Gostosa. O que eu devo fazer?

– Não entendo seu medo de pecar. Para quem não acredita em Deus, qual o sentido de temer o pecado se ele supostamente te levará para um lugar que não existe? – Thomas respondeu, fazendo todos os pelos de meu corpo tremerem.

– Você não entendeu? – Perguntei, arqueando as sobrancelhas – Eu não estou pedindo perdão por mim, estou pedindo por você. Se o inferno existe mesmo, já estou destinada a ele faz muito tempo. Mas então, eu te pergunto.... Thomas Levit, você já pecou? – E nesse exato momento, comecei a rebolar em seu colo, movendo meu quadril para frente e para trás. Sua voz estava rouca e fraquíssima, eu iria testar o limite de sua paciência como queria ter feito na primeira vez.

– Todo mundo já pecou alguma vez.

– Oh, você já fez sexo com alguém? – Perguntei, passando a língua levemente pelo vão do seu pescoço – Já chupou alguém? – Mas ainda não havia resposta. O filho da puta sabia resistir – Ou melhor... já foi chupado? Porque eu consigo me imaginar tão perfeitamente, passando minha boca pelo seu pau e fazendo o que você quiser que eu faça. – Thomas estava branco, como se todo o sangue de seu corpo tivesse vazado... ou só estava concentrado em uma parte em especial. – Última chance... você é virgem?

E para minha total surpresa... o filho da puta assentiu com a cabeça.

O padrezinho era virgem.

Se eu já queria pecar antes, não sabia como ia ser agora.

Thomas olhou para mim esperando alguma reação, mas nem eu sabia o que esperar de mim naquele momento. Quer dizer... os adolescentes perdiam a virgindade com seus 15 anos, não é? Ainda mais os meninos que sentem aquela necessidade idiota de fazer parecer que é o maior comedor de bocetas da galáxia.

E ele era virgem.

Eu nunca havia tirado a virgindade de ninguém.

– E quais as minhas chances de mudar seu status de virgem? – Perguntei, torcendo por dentro para que ele não me jogasse para fora daquela maldita igreja. 

Thomas me encarou, seus olhos azuis estavam tão perdidos quanto seus pensamentos naquele momento. Havia uma faísca perdida em seu olhar, algo que escurecia sua íris.

– Summer... – meu nome ecoou de seus lábios num gemido e ele segurou meu cabelo com força, apertando os dedos ao redor dos fios e puxando com força. Quando pensei que algo ia sair, como um sermão ou empurrão, ele puxou meu rosto em sua direção e deixou nossos lábios a centímetros de distância. Dois segundos depois, sua consciência pareceu estar mais atenta que nunca.

Thomas me atirou para longe, sendo até mesmo grosso demais para ele. Caí no chão, soltando um gemido de dor e olhando com os olhos estreitos em sua direção. Babaca com batina. 

– Vá para casa. Diga para seus pais que eles terão de procurar outro padre. Algum maluco que não seja...

– Gostoso? – Perguntei de pirraça, levantando e indo em sua direção – Tarado? Ou... Hm, doido de vontade de me comer? Você sabe, padrezinho... Sabe que quer isso como eu quero.

– Vá embora. Agora. – Sua voz estava ríspida. Gargalhei. Estava delicioso fazer aquilo.

– Você vai mandar eu voltar. Eu sei que vai. Mas eu te dou um aviso, Thomas... Sua fé não será sempre tão inabalável assim, quando você perceber o que realmente quer, talvez não tenha quem o faça. – Ajeitei minhas roupas ao levantar, jogando meus cabelos para frente e piscando para o padre – Tenha um bom dia.

 – Ajeitei minhas roupas ao levantar, jogando meus cabelos para frente e piscando para o padre – Tenha um bom dia

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O Pecado de Summer O'Hare ✔️Where stories live. Discover now