Selvagem | 2

16.

                                      S/n Pov's:
Acordei com muita preguiça, estava chovendo e o clima era extremamente agradável.

Caspian não estava na cama. Creio que ele esteja muito empolgado com o Peregrino da Alvorada e já foi atrás de tripulantes.

Me levantei, tomei mais um banho e fui comer alguma coisa.

Todos os que trabalhavam no nosso castelo estavam alegres e sorridentes. Nunca os vi daquele jeito.

Quando cheguei na sala de jantar, lá estava Caspian comendo.

— Bom dia. — falei e me sentei em uma das cadeiras.

— Bom dia meu amor. — respondeu Caspian.

— Faz tempo que está acordado? — perguntei.

— Quase não dormi depois de ontem. Estou ansioso para iniciarmos nossas expedições. Hoje mesmo iremos nomear Trumpkin como governador. Inclusive, você sabe onde ele está morando agora?

— Não o visitei desde a nossa coroação, mas soube que ele ainda mora naquela casa subterrânea. Ele reformou ela e pelo visto aquele lugar já não é mais o mesmo.

— Espero que ele aceite morar aqui no castelo.

— Ele não é louco de recusar a nossa proposta. Mas ainda temos que resolver nossa forma de comunicação. Trumpkin não pode tomar todas as decisões sozinho. Um erro e Nárnia já era.

— Nada que um mensageiro não possa resolver. Ou se quiser ser mais prática, um pombo-correio será bem eficiente.

— É melhor um pombo-correio, costumam ter mais competência. Hoje a tarde eu resolvo isso pessoalmente.

— Quando terminar de comer vá até a porta do castelo, hoje vamos anunciar que amanhã será a inauguração do Peregrino da Alvorada.

— Teremos festa então?

— Teremos um grande festival que vai durar três dias. É o tempo suficiente para conseguirmos tripulantes para o nosso navio e partirmos daqui.

— Gostei da sua ideia reizinho. Só tome cuidado para esse festival não sair do controle.

— Não vai. Além de termos guardas por toda a cidade, a festa será durante o dia.

— Eu acho melhor assim. E o que teremos nessa festa?

— Amanhã você verá. Bom, agora eu preciso ir. Não se esqueça de me encontrar na saída do castelo.

— Tá, daqui a pouco eu estarei lá.

Caspian deixou um beijo na minha testa e saiu.

Eu terminei de comer e fui encontrar com Caspian.

Chegando lá, vi Caspian com mais alguns guardas. Nossos cavalos estavam com armaduras brilhantes e tudo estava um luxo.

— Cheguei. Esse luxo é só para dar a anunciar o navio? — perguntei e subi no cavalo.

— Você ainda não viu nada. — respondeu Caspian.

— Do que está falando?

— Uma surpresinha para você.

— Que surpresa?

—  Amanhã chega. Agora vamos? Nosso dia será longo.

Assenti e saímos para dar as notícias.

Aparentemente todos já sabiam que iríamos fazer algum pronunciamento.

Um dos guardas assoprou uma trompa e a atenção do pessoal se virou para nós.

— Querida Nárnia, S/n e eu preparamos muitas coisas enquanto estivemos fora. Fizemos paz com Galma, Terebíntia e As Sete Ilhas. Ontem a noite enquanto estávamos dando um passeio, Aslam falou com nós dois e aprovou o nosso mais novo projeto. — disse Caspian.

— O Peregrino da Alvorada. O maior e mais seguro navio de toda a Nárnia. — continuei.

— E para comemorar a nossa mais nova conquista, iniciaremos um festival que durará três dias, começando amanhã. — disse Caspian e todos se agitaram.

— O que eu digo agora Caspian? — perguntei em seu ouvido.

— Deixa que eu continuo. — disse ele baixinho para mim. — Qualquer um que queira se juntar ao Peregrino da Alvorada, seja narniano ou telmarino, compareça hoje a tarde no centro de treinamento. Capitão Drinian irá instruir vocês.

— E preparem-se para o melhor festival das suas vidas! — falei e em seguida todos aplaudiram e essas coisas.

— Viva ao Rei Caspian! Viva a Rainha S/n! — gritou um dos homens e todos continuaram essa maravilha de se ouvir.

A multidão estava alegre e animada, aquilo era ótimo, um sinal de que estávamos reinando bem.

Demos alguns tchauzinhos e retornamos ao castelo.

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Sumi? Sim, de novo (é rir pra não chorar).

Desculpem qualquer erro de ortografia

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