Selvagem | 2

18.

                                    S/n Pov's:
Depois daquela reunião chata, fomos almoçar.

Hoje a tarde eu ia sair para resolver o negócio do pombo correio e Caspian ia terminar que organizar as coisas para o festival.

Creio que venha gente de Galma, Terebíntia e das Sete Ilhas. Bom, se vierem vai ser ótimo. Acho que Caspian deve ter enviado convite para esse povo.

Assim que terminei de almoçar, peguei meus animais e fui para a floresta.

Sim, a floresta que vivi durante toda a minha vida. Lá que ficavam os animais falantes e consequentemente os pombos. 

Voltar lá foi bem nostálgico.

— Rainha S/n! — disse um dos centauros vindo me cumprimentar.

— Não me chame de rainha, vivi aqui com vocês esses anos todos. — falei.

— Tudo bem S/n. Mas a que devemos a sua visita?

— Primeiramente avise a todos que haverá um festival na cidade, eu gostaria muito que vocês fossem. Esse festival vai acontecer porque Caspian e eu vamos inaugurar o Peregrino da Alvorada, o nosso mais novo navio. O festival vai durar três dias, começando amanhã. Segundamente, onde fica o correio? Preciso fechar alguns contratos com os pombos.

— Está falando da Agência Regional dos Pombos Correios? Continua no mesmo lugar, só trocaram de nome.

— Ah, obrigada. — falei e fui até essa agência dos pombos. Esses bichinhos estão cada vez mais sofisticados.

Cheguei na árvore onde ficavam o pombos e fiquei esperando alguém vir falar comigo.

— Tem alguém aí? — perguntei.

— S/n? Como é bom te ver menina. — disse a senhora pomba.

— Eu quero saber se vocês ainda estão funcionando. Caspian e eu precisamos dos serviços de vocês. — falei.

— Claro que estamos funcionando, principalmente para a rainha de Nárnia.

— Não sei se já estão sabendo, mas nós vamos começar a navegar por aí e Trumpkin vai ficar aqui como governador. Porém nós ainda precisamos tomar as decisões mesmo estando fora, por isso precisamos dos seus serviços.

— Então podemos fechar. Será um prazer ajudá-los.

— Preciso assinar alguma coisa?

— Não há necessidade. E como saberemos o momento de enviar as mensagens? Não temos nenhum contato com o castelo.

— Quando Trumpkin for enviar alguma mensagem para nós, ele vai enviar um guarda até aqui. Vocês serão levados à presença dele e lá saberão o que enviar.

— Certo. Podemos ajudar em mais alguma coisa?

— Não, era só isso mesmo. Até mais senhora pomba.

— Até.

Aproveitei que eu já estava ali no meio do mato e dei uma passadinha na minha casa.

Aquele lugar ainda era o mesmo.

Meus móveis velhos são um charme mesmo. Tudo tão aconchegante.

Meus animais pularam no sofá e se aconchegaram lá.

Aproveitei e subi para o meu quarto.

Encontrei algumas coisas nostálgicas como roupinhas de quando eu era bebê. Por algum motivo Mary me deu isso em uma das visitas que fez a mim.

Até dava vontade de ter um bebezinho vestindo aquelas coisinhas fofas. Caspian iria amar. Mas só daqui três anos e olhe lá.

Fiquei mexendo em algumas outras coisas e aproveitei para fazer uma faxina naquela casa.

Tanta poeira que chega a dar agonia.

Mas apesar de tudo era muito bom estar na minha casinha, nem que fosse só por algumas horas.

E pensar que daqui uns dias nem em terra firme eu vou estar. Que reviravolta de vida viu.

Fiquei um tempo na casa depois de arrumar tudo e voltei para o castelo antes do sol se pôr.

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Uma question: Vcs me matariam se na próxima temporada a selvagem tivesse um bebê?
Se não, menino ou menina?

Desculpem qualquer erro de ortografia rsrs

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