17.

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                                      S/n Pov's:
Assim que retornamos ao castelo, Caspian e eu fomos atrás de Trumpkin.

Ele ainda estava arrumando suas coisas para voltar a sua casa, mas espero que ele continue aqui, nesse castelo.

— Podemos entrar? Sou eu, Caspian. — disse ele e bateu na porta.

— E eu também. — falei.

— Entrem, mas já estou de saída. — respondeu o anão ainda lá dentro.

Entramos e continuamos o nosso falatório.

— Trumpkin meu velho amigo! Quanto tempo! — disse Caspian. — Eu soube que ficou no comando de Nárnia sem o nosso consentimento enquanto estávamos fora.

— Vai me desculpar, mas eu fiz o que deveria ser feito. Deixaram Nárnia sem supervisão alguma. — disse o anão mal humorado.

— Quer continuar, mas dessa vez, com o nosso consentimento? — perguntei.

— Do que estão falando?

— Já está sabendo do Peregrino da Alvorada não é? S/n e eu vamos embarcar e não podemos deixar Nárnia sem supervisão. — disse Caspian.

— E como é de nossa total confiança, temos essa proposta a você. — falei.

— Quanto vou ganhar? — perguntou o anão e soltei uma risada. — Não estou brincando.

— Viver no castelo e ter o respeito de todos já não é o suficiente? — perguntou Caspian.

— Tudo bem, eu sei que é uma grande honra mesmo. Mas eu peço que pelo menos comprem uma casa nova para mim. Quando vocês voltarem, terei que retornar para a minha casa subterrânea longe de todos. Detesto tal solidão. — disse o anão e Caspian olhou para mim em busca de resposta.

— Claro, por que não? Afinal é um grande amigo e acaba de receber uma missão extremamente difícil. Onde quer sua casa Trumpkin? — falei.

— Uma casa na árvore, próximo aos meus amigos narnianos. E uma aqui na cidade também não seria tão mal. — disse Trumpkin.

— Por mim tudo bem, e você Caspian? Está de acordo? — perguntei.

— Você que manda. — respondeu.

— Então aceita nosso convite? — perguntei.

— Sim. Mas deveriam ter me perguntado isso antes, já arrumei todas as minhas coisas. Mas não tem problema, coloco tudo no lugar de novo.

— Amanhã durante o festival te nomearemos governador. Agora precisamos mesmo ir, temos muito o que fazer. — falei.

— Tchau. — disse Trumpkin e saímos do quarto.

Voltamos para a sala real e ficamos esperando que chegassem Drinian (o capitão do Peregrino da Alvorada), Oliver (o chefe da guarda) e Ripchip.

— Tô tão feliz. — disse Caspian. — É tão bom realizar meu sonho ao seu lado meu amor.

— Mas antes não queria que eu estivesse ao seu lado né? Queria Wang. — falei para fazer a chata.

— Sempre quis que estivesse comigo, mas você sempre foi contra. Óbvio que não prefiro Wang, prefiro minha selvagem. — disse Caspian.

— Prefere mesmo? Então me prove agora. — falei e virei o rosto. É bom se fazer de difícil.

— Com todo o prazer querida. — disse o meu reizinho e me beijou.

— Não. — falei e empurrei ele. Caspian me olhou confuso. Amo quando ele faz aquela cara, é de morrer de rir.

— Não o que? — perguntou.

Tentei me segurar mas a cara dele é sempre a melhor, então comecei a rir.

— Está caçoando do seu rei? — perguntou ele, mas não parei de rir.

Caspian parou minhas risadas com um beijo. Segurou meus braços com força e colou seu corpo no meu. Depois eu sou a selvagem agressiva.

— Vai continuar rindo agora? — perguntou Caspian assim que nos separamos.

— Vou. — respondi.

— Tá ousada demais pro meu gosto. — disse Caspian e quase a coisa se repetiu, mas fomos interrompidos quando ouvimos Ripchip falar:

— Com todo respeito, mas quanto grude, isso é nojento.

— Ainda bem que chegaram. — disse Caspian e nos separamos.

Que vergonha Ripchip, que vergonha.

Nos sentamos nos nossos tronos e começamos a discutir mil e uma coisas (não vale a pena contar aqui, são coisas entediantes).

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Selvagem só passa vergonha, minha gêmea.

Desculpem qualquer erro de ortografia rsrs

PLÁGIO É CRIME 🚨

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