Uma esposa temporária.
Marinette Dupain-Cheng não entendia o motivo de seu chefe, Adrien Graham de Vanily exigisse que ela o acompanhasse em uma viagem de negócios... Até que ele a apresenta como sua noiva. Ele não deixaria que nada estragasse seus...
É meus amigos, eu esqueci de postar esse capítulo faz uns dias. Perdi o próximo capítulo e fiquei tão focada em reescrever e adaptada algumas coisas que eu simplesmente esqueci que tinha que postar esse aqui. Enfim, eis aqui.
Espero que gostem S2
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— GABRIEL AGRESTE na linha um.
A voz neutra irritou Adrien. Tinha conseguido superar o momento desagradável que viveram no sábado a noite quando ela tocou no nome de Gabriel Agreste e não obteve respostas. Por pouco. Apesar de querer contar sobre quem era Gabriel Agreste, calara-se por puro instinto, ainda incapaz de compartilhar a informação. De se expor tanto. No entanto, quando o negócio fosse fechado, Marinette conheceria os planos para a marca, e o que pensaria?
Mas isso não era importante. Não se tratava dela. Compartilharam algo maravilhoso juntos e o ocorrido com Gabriel não tinha nada a ver com isso. Se deu conta de que deixava o homem esperando na linha. pegou o telefone.
— Graham de Vanily.
— Adrien.— a voz afetuosa o balançou. sua simpatia apenas o irritava. Tinha decidido comprar a Papillon, não considerara o impacto de lidar com o dono, embora tentasse se convencer de que não se importava, de que nada sentia pelo homem responsável pela sua vida, o homem que vira apenas uma única vez. Mesmo o perfume de rosas ainda lhe embrulhavam o estômago. Todas as interações com o homem apenas provavam que essas asserções não passavam de mentiras.
— Tenho uma ótima notícia. Aposto que já sabe do que se trata.
— Creio que sim.— Ouviu Agreste especificar o negócio pelo qual ansiava: o controle da marca e suas boutiques.
— Porque— concluiu Gabriel— Nenhuma das minhas filhas quer assumir os negócios. gostaria de ter você a frente.
A sensação quase fez Adrien engasgar.
Terminaram a conversa agendando uma reunião na próxima semana, para assinar a papelada, quando Gabriel estivesse em Paris. Adrien desligou e, distraído, olhou para as ruas movimentadas pela janela, o céu azul limpo. sem uma pequena nuvem.
registrou ao longe uma batida à porta.
— Adrien?— entrou meio desconfiada na sala— Era Gabriel Agreste, ele deu alguma resposta?
— Deu— se forçou a olhar para Marinette e sorriu.— Ele aceitou a minha oferta.
O sorriso da azulada se metamorfou em um franzir de testa confuso.
— Não está feliz?
Era uma boa pergunta.
Passara a última semana feliz ao lado de Marinette. Quanto a Gabriel, não sentiu a sensação de realização, retaliação e triunfo que imaginou. Pelo contrário, se sentia... vazio.
