2300 ANOS
CÉUDeus havia criado Adão e todos os anjos dançaram, cantaram e tocaram suas harpas dando boas-vindas ao homem.
O Todo Poderoso chamou seus filhos que estavam em festa para anunciar a chegada do homem.
— Aquele que habita meu jardim é a minha criação. — Deus observava Adão tão inocente no Éden. — Minha obra perfeita.
Todos admiravam a beleza de Adão e aplaudiam junto de Deus aquele homem que com a sua pureza olhava para tudo com amor.
Deus voltou a falar.
— Sem pecados — sorriu satisfeito. — Inocente, ele carrega a pureza e a leveza em seu coração. A obediência é uma virtude filhos, aquele que habita meu jardim é a transparência de um mundo sem pecados, belo e puro como as águas cristalinas do Éden. Jamais deverá conhecer o mau ou a escuridão.
Mais tarde Deus viu que seu amado filho Adão andava triste, o chamou e de sua costela fez Eva.
A mais perfeita mulher e novamente como na criação de Adão, os anjos dançaram, cantaram e tocaram suas harpas, aplaudindo a chegada de Eva.
Samael estava em um canto olhando aquilo, não havia felicidade em seus olhos, estava sério, mas muito pensativo.
Novamente Deus chamou seus filhos e os apresentaram a Eva, a companheira de Adão.
— Aquela que habita meu jardim é a minha criação — Deus disse sorrindo. — Minha obra perfeita.
Os anjos do senhor aplaudiram a obra criada por Deus, dançaram, cantaram, e tocaram suas harpas em comemoração da chegada de Eva. Em meio às comemorações Deus voltou a dizer:
— Eva carrega com ela a pureza e a leveza em seu coração diante disso, meus filhos, eu peço que se curvem diante deles e os amem mais do que a mim.
Todos os anjos se curvam menos Samael.
Deus olhou para seu filho que não havia se curvado e o perguntou porque ele não se curvou.
— Pai, eu não consigo, esses seres humanos são imperfeitos e assassinos.
Samael falou.
— Porque eles não são merecedores de absolutamente nada, não são perfeitos e não entendo o porquê devemos fazer festa para seres tão simplórios ou nos curvar para eles os amando mais que a si nosso pai.
— Eles são puros.
— Não posso amar a eles mais do que o amo.
Samael ainda se recusava a se ajoelhar ou amar os humanos mais do que o pai dele e não entendia porque devia fazer isso quando aqueles seres não mereciam esse amor.
— Eu me recuso a fazer isso.
— Filho — Deus o chamou.
— Não posso amar esses seres imperfeitos.
Deus viu que o ódio do filho era grande contra os humanos e então ele não teve outra escolha a não ser o mandar para o inferno.
— Junte-se a mim Miguel, não podemos amar esses seres não mais do que o nosso pai.
— Eu não posso.
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3• Desejos Pecaminosos - Série Desejos |RESPOSTANDO|
Horror• terror e suspense [...] Tudo que Antonella queria era vingar a injustiça que fizeram com a sua mãe e durante dois anos se dedicou somente para aperfeiçoar seus instintos aguardando o momento certo para contra-atacar. Com a vitória em suas mãos ac...