Danielle Sena🍀
— Dois copos descartáveis. — Catarina falou e o moço trouxe.
Ela deu vinte reais pra ele e fomos saindo do meio da multidão, ficamos perto de um poste e enchi nossos copos, fiquei com o meu copo e o litrão na mão.
— Amiga, olha aquele povo, tá aqui também. — Falei pra ela e apontei com a cabeça pra mesa do pessoal de mais cedo.
— Ué gente. — Bebeu e olhou pra mim raciocinando. — Perseguição viu, a gente já fugiu da festa. — Riu.
— Também acho viu.
A gente começou a dançar, eu com meu copo e o litrão na mão.
— Me dá aqui. — Pegou o litrão e segurou.
A gente acabou o litrão num tapa, coloquei o resto da cerveja nos nossos copos e levei até o balcão do bar.
A gente foi pro meio do povo dançar e curtir mais.
Parei e bebi um pouco, meu olhar foi diretamente na mesa do pessoal e vi um dos homens olhando pra Catarina dançando.
Fiquei observando discretamente e ele continuava olhando pra ela.
— Amiga, aquele menino de camisa azul do aniversário tá olhando pra ti faz um tempo. — Falei ajeitando o cordão dela. — Olha disfarçadamente amiga.
— Tá bom.
Ela virou com tudo olhando pro homem que tava olhando pra ela. Eu ri e abracei ela.
— Era pra olhar disfarçadamente amiga, pelo amor de Deus. — Falei rindo.
— Ah, verdade né. — Riu.
Soltei ela que terminou de beber e se encostou no poste.
A gente dançou pra caralho, chega meus dedinhos do pé já estavam doendo.
O homem passou a noite toda olhando pra Catarina e não tomou uma atitude, macho parado, credo.
Olhei pro lado e ela tava beijando um homem, ri e balancei a cabeça.
Senti minhas costas queimar com a sensação de alguém tá me olhando e quando virei e procurei e vi o homem que tava na mesa junto com o casal e o homem lá me olhando.
Moreno, tatuado, um gostoso.
Encarei ele de volta e ficamos se encarando por um tempinho até a loira chamar ele, e ele olhar pra ela desviando totalmente o olhar.
Olhei pro céu e já estava amanhecendo.
Olhei pra Catarina e ela tava parada olhando o celular dela.
— Amiga, tô com fome. — Falei pra ela.
— Também tô.
— Onde vamos achar algo pra comer por aqui?
— Não sei, porém vamos atrás. — Ela falou e concordei.
Segurei no braço dela e fomos saindo de lá, passamos pela mesa e eles nos olharam.
— Amiga, já vai dá seis da manhã, dá pra gente encontrar alguma padaria aberta.
— A da mamãe já tá aberta. Que ir pra lá? — Ela perguntou e eu concordei.
— Vamos, gostei pra caramba do salgado de lá.
(...)
Jacarezinho / 07:10 AM.Terminei de comer meu salgado e peguei um lenço limpando minha boca.
Olhei pra Catarina que tava vendo vídeo no celular e olhei ao redor, pessoal tava em peso aqui, tudo na larica, depois de baile é sempre assim.
— Amiga, já terminei. — Falei pra ela que logo olhou pra mim.
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Canção Infantil
FanfictionEu brincava de polícia e ladrão um tempo atrás Hoje ninguém mais brinca, ficou realista demais As balas ficaram reais perfurando a eternit Brincar nós ainda quer, mas o sangue melou o pique...