•Capítulo 4•

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Danielle Sena🍀

— Me acompanha amiga. — Catarina falou e eu concordei. — Já estou indo viu. — Fala pro menino que concorda e logo vai até a moto dele indo embora.

— Tem idéia do que seja amiga? — Pergunto olhando pra ela enquanto vamos andando.

— Não faço a mínima idéia. —Fala enquanto vamos até a boca de fumo.

— Estranho, do nada isso. — Falo entrando no beco da boca,  na porta de uma das casas logo podemos ver bastante homens entrando e saindo. Assim que vamos nos aproximando Catarina segura minha mão e logo olho pra mesma e seguro de volta a sua mão.

Assim que paramos na entrada da casa somos paradas por alguns meninos fortemente armados que nos olham da cabeça aos pés.

— Qual é a fita? O quê as donzelas querem aqui? — Um deles fala de cara fechada.

— O patrão de vocês mandou me chamar. — Catarina fala e olho pra ela.

— Vou verificar isso pra tu. — O homem falou e logo pegou o radinho falando. — Visão patrão, chamou alguma mina? Porque tem uma aqui falando que o senhor chamou. — Ele para pra ouvir o homem falar que logo confirma. — Podem entrar.

— Certo. — Catarina fala e eles liberam a passagem pra gente entrar, vamos entrando e logo temos a visão de umas caixas e os meninos abrindo elas e tirando alguns lança perfume.

Logo o menino que no dia da festa ficou olhando a Catarina sai de uma sala e vem na nossa direção e para bem na nossa frente.

— Vamo aqui. — Chama nós duas e logo vamos atrás dele, entrando numa salinha, assim que entro posso ter a visão do moreno sentado num sofá falando com alguém no celular, assim que ele nos vê logo desliga.

— Catarina, seguinte, senta aí. — O moreno aponta pra uma cadeira que estava a sua frente e assim ela faz, caminha na direção da cadeira e se senta. Vejo o moreno respirar fundo e fico em pé observando a conversa e logo ele começa a falar. — Tua mãe tá na UPA.

Vejo o desespero tomar de conta de seu rosto e ela começar a esfregar as mãos olhando pra ele.

— Minha mãe tá fazendo o quê na UPA? Ele tava bem quando saí de casa véi. — Olhando a cena fico aflita por ela e olho pra ele querendo uma resposta pra aquilo.

— Ela foi esfaqueada pô, quando tava a caminho da padaria. Não sabemos quem foi ainda. — Observo atentamente quando as lágrimas começam a escorrer pelo rosto dela e a tensão que pairava no ar. — Tá tudo bem com ela agora, teve sorte que não atingiu nenhum órgão. Só queria que tu soubesse que vamos atrás de quem fez isso com ela, tendeu? — Ela concorda com a cabeça se levantando e com a mão direita limpa as lágrimas que caíam sobre seu rosto.

— Obrigada Egípcio. — Ela fala pra ele que concorda e anda em minha direção, vejo quando o meu olhar e o do Egípcio se encontram e por alguns breves segundos nos encaramos.

Volto pra realidade assim que Catarina toca na minha mão e sigo ela pra fora daquela salinha, o rosto vermelho dela de choro chama atenção de alguns menino que estavam naquela casinha, assim que saímos olho pra Catarina pegando na sua mão fazendo com que ela pare e me olhe.

— Amiga, vai ficar tudo bem, ok?! Tô contigo nessa, pensamentos positivos sempre. — Limpo as lágrimas que escorriam pelo seu rosto e pego na sua mão andando pra fora daquele beco.

(…)

Após alguns minutos, logo chegamos na recepção da UPA onde ela perguntava sobre a mãe, me sento em um dos bancos da recepção já que tinha muitas pessoas em pé alí aguardando pra fazer a triagem. Vejo quando ela sai da recepção e olha na minha direção fazendo sinal com a cabeça que iria entrar pra ver a mãe dela, como não era permitido entrar duas pessoas ao mesmo tempo, fiquei por ali esperando até ela voltar.

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⏰ Last updated: Dec 29, 2023 ⏰

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