Capítulo 8

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RAQUEL

O vejo sentado na cama todo lascado e rio de sua cara.

- Pelo jeito Ezra fez um bom trabalho aí né? Rio mais ainda. - Então quer dizer que o senhor gosta de sair inventando historinhas por aí Stefan, que coisa feia Inventar uma foda que nunca existiu por que é orgulhoso demais para falar que levou um fora? Falo e o vejo ficar vermelho de raiva.

- Eu te fudi sim e você adorou, gemia igual uma puta! Falou debochado e sorrio.

- Quando foi isso? Ele olha para os amigos ali e me olha novamente.

- Hoje de manhã! Fala e gargalho da sua cara.

- Que horas? Por que estou na padaria desde as 06:00 da manhã e a Câmera ligada 24 horas então podemos da uma olhadinha né? Falo vendo se ele falará mais alguma coisa.

- Foi na sua casa, passamos a madrugada juntos! Diz nervoso por está sendo desmascarado.

- Sério? Que estranho por que até onde lembro só tenho uma irmã que mora no Brasil e tenho certeza absoluta que não somos gêmeas idênticas! Sorrio.- E como você disse que passamos a madrugada juntos se dormir na casa de minha amiga Alina e quando sai de lá fui direto pro trabalho? Acho que essa sua historinha tá um pouco confusa não? Ele me olha com raiva. -E outra coisa olha pra mim e olha pra você, acha mesmo que um alfinha como você seria capaz de me satisfazer como tanto fala, e todos aqui! Digo girando com os braços abertos mostrando todos ali.- sabem que lúpus só consegue sentir tamanho prazer que você descreveu com outro lupus, e também sabemos que nos ômegas lúpus somos bastante selvagens entre quatro paredes, gostamos de arranhar e morder nosso companheiro, e não é estranho que as únicas marcas em seu corpo foram causadas por Ezra? Falo e todos começam a cochichar rindo logo depois.- Então amigo sempre fale a verdade é mais bonito e talvez não passe tanta vergonha da próxima, ou pelo menos invente uma historinha sem muitas pontas soltas! Digo e me viro ouvindo seu rosnado zangado.

Saio do hospital com um sorriso enorme, o prazer de tê-lo humilhado em frente à muitos é grandioso em meu coração. Entro no carro novamente e vou para casa cantarolando com alegria. Chego em casa sentindo cheiro de carne frita com cebola e vou para a cozinha vendo Levon sobre o balcão de madeira olhando atentamente para Ezra fritando carne e meu filho solta uma risada gostando quando Ezra se afasta do fogão várias vezes com medo da gordura quente espirrar nele.

- Mas é frouxo, nem parece um Alfa lupus! Digo chegando ao seu lado e Tomo o garfo de sua mão. - Senta lá! Digo e ele vai até o balcão e senta na banqueta. Vou a geladeira e tiro uma bacia com salada e uma pequena travessa de arroz temperado que coloco para esquentar no forno. - Filho por que está acordado a essa hora um? Digo arrumando seu cachinhos rebeldes.

- Fominha! Diz manhoso e me abraça
Enfiando a cabecinha em meu pescoço passando o nariz em minhas glândulas aromáticas e começo a soltar meu cheiro para ele que rosna baixinho.

- Deixa a mãe tirar a carne do fogo um? Tento o afasta mais ele se gruda mais a mim olho para Ezra e ele levanta o pegando no colo e meu filho choramingar em seu colo passando o narizinho em seu pescoço também, Ezra começa a soltar seu cheiro terroso e meu filho relaxa em seus braços o olho chocada. - Por que ele está assim como se já conhecesse seu cheiro? Ele me olha culpado e me seguro para não bater nele.- Não acredito que você estava o aromatizando escondido Ezra! Falo brava e ele me olha triste.

- Me desculpe Raquel mais ele chamava por mim! Ele fala e o olho surpresa. - Ele me reconheceu como o pai alfa assim como fez com você! Diz e suspiro tirando a carne do fogo a colocando sobre o papel toalha para tirar o excesso de óleo.

A corto em pequenas fatias e vejo que está mal passada do jeito que os lobos dessa alcatéia gostam jogo tudo dentro da travessa e misturo colocando em suas frente meu bebê tira a cabeça do pescoço de Ezra e pega a colher que estendo a ele se sentando em cima do balcão e começando a comer, estendo outra para Ezra e ele me olha confuso.

- Eu não irei triscar nisso aí então você irá ajudá-lo a comer também, não gosto de jogar comida fora! Digo indo até a geladeira pegando a jarra de suco e colocando um pouco no copo para mim e depois coloco para eles em outros copos.

Eles terminam de comer e eu lavo as louças, olho para Ezra que balança meu filho de um lado a outro enquanto fala em seu ouvido. Meu bebê dormi em seus braços e ele pergunta se pode levar ele ao quarto e concordo, o vejo entrar dentro do quarto.

Pego o brigadeiro colorida de dentro da geladeira é começo a enrolar alguns para levar amanhã para uma cliente no caminho do trabalho e me assusto quando Ezra senta na banco do balcão.

Então ele me pergunta o que tinha ido fazer quando sai e contei a ele que riu muito.

- Eu não acredito que você disse isso! Rir mais um pouco.

- Mas é a verdade ele não me satisfaria do jeito que ele falou e quem tem um mínimo de conhecimento sabe sobre isso! Digo comendo uma uva que estava enrolado em outro brigadeiro.

- Bom é verdade! Ele me olha e suspira. - Alina me disse que vocês dois tinham ido jantar! Concordo.

- Sim fomos! Passo o brigadeiro no coco ralado. - Porém foi o jantar mais chato que já tive com alguém, ele não calava um minuto e falou mal de você, quase o mato por isso! Falo e depois o olho me dando conta do que disse, ele estava com um sorrisinho tão lindo e seus olhos brilhavam em um dourado intenso e sei que ele está tentando se ligar a minha loba. - Por que seu machucado ainda não sarou?.Guardo os brigadeiros na geladeira e vou até seu lado tocando gentilmente a área afetada.

- Meu alfa está fraco, então minha regeneração demora mais do que normalmente! Ele diz e o olho seus alfa está ativa chamando por minha ômega novamente e ela se mostra a ele, o vejo sorrir mostrando as presas. - Aí está você companheira estava com saudades! Seu alfa fala e beija minha testa e logo a conexão e quebrada. Me afasto de Ezra e suspiro indo até meu quarto e pego alguns cobertores e um travesseiro e ajeito o sofá para ele dormir ali.

- Boa noite Alfa! Digo e saiu da sala ouvindo sua resposta baixa.

Meu amado alfa ( Concluída )Where stories live. Discover now