Capítulo 1 🐆

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Luna:

Correr...

Fugir..

Sobreviver..

Proteger..

Era as únicas palavras que passavam pela minha cabeça nesse momento. Meu corpo queria parar, descansar, curar os diversos ferimentos que tinha pelo corpo.. Mas, eu não podia, não com meu pequeno entre minha boca.

Tinha/  Tenho que mantê-lo protegido daqueles que deveriam proteger a gente.

Solto outro grunhido assim que um galho corta minha pele, meus pelos já estavam manchados de sangue, não conseguia saber quantos cortes eu tinha.

Paro por uns estante e olho em volta, já era noite. Apesar de enchergar muito bem no escuro, meus olhos estavam turvo.

Vejo um buraco em uma árvore, me aproximo e puxo o ar para ver se a alguém animal ali, e quando não sinto nenhum cheiro, coloco o filhote no buraco  e lambo o rosto dele.

Quando vou me afastar, vejo ele saindo do buraco, rosno baixo o repreendendo e o emburro com a cabeça de volta para onde eu o deixei.

Transmito através de ondas a ordem para ele ficar, que voltaria para pegá-lo.

Olho a última vez para ele e saio correndo para mata assim que sinto o cheiro das outras onças que estão a nossa procura.

Minha onça choraminga na minha cabeça por te deixado o nosso filhote para trás, mas ela sabe que será melhor para podermos despistar as onças.

Sinto meu corpo arrastar no chão e uma onça macho, sobe em cima de mim e rosna como uma ameça.

Mordo a pata dianteira dele o tirando de cima de mim, me levanto e rosno para ele. Sinto a presença de outros, uns 3 rondando por perto.

-- você foi vendida para o alfa, ele quer você de volta! --

-- Nunca. --

Pulo em cima dele o arranhando com minhas garras, mordo sua orelha, tirando um pedaço. Os outros três avança para cima de mim e rosno alto quando sinto uma mordida na minha pata.

Mordo o pescoço de um deles e o vejo cair morto no chão. Apesar dels serem machos, biologicamente um pouco mais fortes que nós às fêmea, conseguimos ser mil vezes mais fortes que eles quando estamos protegendo os filhotes.

Fico de frente para eles e rosno alto, para mantê-los longe.

Não vou conseguir me manter em pé por mais  tempo, estou muito ferida.

-- Vamos levá-la de volta, viva ou morta!--

Quando ele ia bancar, um gorila passa  por cima de mim, indo para cima da onça e da dois golpes com o punho nas costas dele.

Ouço rosnados e um lobo lutava com outro dos meus perceguidores.

Quem são eles? Por que estão me ajudando?

Noto que o macho que mordi a orelha, sai correndo na direção que deixei o filhote. Forço meu corpo e corro na reta dele.

Dou um salto para cima dele que na mesma hora se vira, rolamos pelo mato, um mordendo o outro.

Arranho o pescoço dele e quando o mesmo vai me dá uma parada no rosto, desvio e mordo sua mandíbula. O corpo dele cai morto no chão. Cambaleou  um pouco para o lado.

Um grunhido baixo é ouvidoz me viro vendo o filhote sair do buraco. Me aproximo dele e faço um carinho com a cabeça em seu rosto.

Não aguentando mais de dor e cansaço, meu corpo vai ao chão. Meus olhos começa a pesar e minha respiração fica um pouco lenta.

O filhote se aproxima e choraminga, emburrado meu rosto com a pata.

De canto, vejo o gorila e o lobo se aproximando, rosno baixo e sinto os dois mandando ondas de conforto e segurança.

Vou fechando os olhos, mas antes vejo o lobo pegar o filhote pela boca.

Braços fortes me seguram e os vejo começar a correr pela direção que eles veio.

Descansar, só isso que eu preciso. Fecho os olhos não demorando para apagar.

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Meu macho Where stories live. Discover now