Capítulo 28 🐆🐍

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LUNA:

Acordo com uma pequena mãozinha no meu rosto, abro os olhos e vejo meu menino na minha frente.

-- Oi, meu pequeno. -- Me sento na cama.

Olho para meu corpo, estava coberto pela camisa do snake, olho para meu lado e não o encontro aqui. Suspiro.

Resumindo de dor. Ontem ele pegou pesado, estava muito agressivo e bruto.

-- Fomi.. -- Ouço minha pequena onça dizer.

-- Está com fome? -- Ele confirma.

Me levanto da cama e saio do quarto, desço as escadas e vou para a cozinha. O café da manhã já estava preparado em cima da mesa.

As frutas do bruno estão cortadas e separadas no pratinho, junto com o suco de maracujá dele.

O coloco sentado no sofá, pego o preto dele junto com o copinho e dou a ele.

-- Já volto, querido. -- Subo correndo para o quarto.

Entro no banheiro, escovo os dentes e desço novamente. Vou até a mesa e pego meu prato que estava um pão quente, que não estava tão quente, e um soco.

Começo a comer, observando o bruno no sofá. Hoje vou até a clínica, não vou precisar fazer mais o teste, já que snake demonstrou que realmente estou, mas sei que o Bruce ainda está por lá, e vou ir vê-lo.

Aquela fêmea é muito fria, não quero que ela o machuque mais que ele já é machucado pela família.

Coloco o prato e o copo na piá, vou até o filhote e pego o dele. Pego ele no colo e subo para o quarto.

Vou arrumar ele primeiro, depois vou para tomar um banho.

(...)

Passo pela porta da clínica e vejo a victoria e a carol conversando. Me aproximo delas e as cumprimento.

-- Oi, luna. Como você? -- Victoria pergunta.

-- Estou bem. -- Sorrio.

-- Veio vê a fêmea? -- Carol pergunta.

-- Não. Vem pelo Bruce. --

-- A fêmea já está querendo ir embora. Falei para ela que tinha que ficar pelo menos até hoje, mas ela não tá querendo. --

-- Vou lá. --

-- Boa sorte. -- As duas dizem.

Ando pelo corredor e paro na porta do quarto que a fêmea está. Sinto o cheiro dos humanos e do Bruce.

Bato e abro a porta, todos se viram e sorrio para eles.

-- Bom dia. --

-- Bomm dia. -- O humano que apontou a arma para o Bruce diz. Vejo ele morder os lábios.

-- Bom dia, luna. Você está bem? E o snake? Aconteceu algo com o filhote? Ele tá doente? -- Pergunta todo apreçado.

Dou risada desse jeitinho todo atrapalhado dele. Me aproximo e beijo os cabelos loiros dele.

-- Bom dia, Bruce. Estamos bem, não aconteceu nada. Vir aqui só para vê-lo mesmo. --

-- Me vê? -- Pergunta surpreso.

-- Sei que não foi para casa ainda, devia ir para descansar. -- Passo a mão em seu rosto.

-- Estou bem, não se preocupe. A dona Carol me deu mel. -- Diz, balançando a cabeça para cima e pra baixo sorrindo.

-- Bruce! -- O repreendo. -- Isso não é o suficiente. --

-- Tomei um banho aqui no hospital. -- Abaixa o olhar. -- Não quero sair daqui. -- Diz baixinho.

-- Tudo bem. Mas vou vê se acho algo para você comer, não pode ficar com fome. --

-- Mas eu não estou com fome. -- Nega.

-- Ouço sua barriga daqui. -- Sorrio de lado quando o vejo envergonhado.

SNAKE:

Saio da floresta e ando pelo centro da cidade. Todos já estão voltando a sua rotina, como se nada tivesse acontecido.

Assim que minha fêmea dormiu, coloquei minha blusa ela, sai da cabana e fui para a água.

Fiquei no fundo na minha forma animal, não estava conseguindo permanecer lá dentro por muito tempo, não iria conseguir dormir com o cheiro do filhote nela.

Vive com meu pai, mas foi quando eu já era um filhote de 5 anos, e depois de um ano com ele por perto, fomos pegos pelos humanos, os médicos que nós prenderam.

Ele me ensinou algumas coisas sobre a nossa espécie, como nós machos somos, mas sempre me ensinava a fazer tudo ao contrário, ele não queria que eu me tornasse uma macho hostil e agressivo.

Meus pais eram cobras de espécies um pouco diferente, minha mãe era uma anaconda, meu pai uma sucuri.

Sou híbrido ao olhar dos outros, mas a minha parte sucuri predomina totalmente, o que só ganhei da parte anaconda, foi te a capacidade de conseguir engolir o que quero.

E por conta disso, meu tamanho também é maior que as outras sucuris normais..

O que puxou meus pais mesmo, foi meu irmão mais novo, ele é um híbrido puro. Os médicos usavam ele para matar quem eles queriam, mas em uma dessas vezes que eles mandaram ele, ele nunca mais voltou.

-- Snake? -- Me viro para o danger.

-- O. Que você. Quer? -- Mostro minha língua.

Não gosto desse macho..

-- Lion vai dá a lição que o macho onça merece. Ele quer saber se você não quer fazer isso? Ou a sua fêmea. --

Sinto minha cobra se remexer e levantar, mostrando seu tamanho em forma de ameaça.

-- Aonde ele está? -- Sorrio.

🌟.....

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Meu macho Where stories live. Discover now