(História se passa nos dias atuais)
Ambientado em Berlim, aos 18 anos, Aurora descobre estar grávida de Ethan Jones Siren, um multimilionário descendente da Monarquia com uma personalidade fria, que a manipulou com falsas promessas de amor. Diante d...
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Aurora narrando:
O ambiente ganha tensão quando um guarda, trajando o uniforme característico preto e outras vezes vermelho, adornado com distintivos militares e o brasão da família Siren, bloqueia meu caminho.
- Volte outra hora, o orfanato não está disponível para visitas. - Sua voz ressoa, enquanto ele me observa com um olhar penetrante de cima para baixo.
- Saia da frente. - Ordeno, minha determinação transparecendo em cada palavra.
Ele parece surpreso. - Como? - Vou pedir apenas uma vez: identifique-se e se retire sem nenhuma tentativa insolente. - Declara com firmeza.
- Você já sabe quem sou eu. - Minha resposta o atinge com o peso de um passado compartilhado. - Me identifiquei já, tantas vezes e você deve se lembrar. - Acrescento com um sorriso irônico. - Trabalhei na casa do filho da puta do Ethan. - Completo com desdém.
O guarda retira uma espada do cinturão, uma surpresa inesperada, além da arma de choque e do revólver que eles normalmente carregavam. Ele desenbainha a espada e a aponta diretamente para o meu queixo, fazendo-me recuar e sentir o peso da ameaça.
- Diga seu nome e o que pretende perto do Sr. Siren. - Ordena, sua voz firme ecoando ao meu redor.
- O meu nome é Aurora Francine. - Respondo com a voz trêmula, sem mover meu rosto, sentindo a ponta da espada. Mas ao pronunciar meu nome em voz alta, lembro-me de quem sou: uma mãe disposta a fazer qualquer coisa, independentemente do risco. - Minha filha está aí dentro, não me importo com o seu marquês, vim pela minha filha. - Rosno entre dentes, com determinação.
O guarda afasta a espada do meu queixo, recua, e eu passo ao seu lado sem permissão, finalmente entrando no orfanato.
O guarda me segue, evidentemente, mantendo outro segurança lá fora, em seu lugar. Subo as escadas rapidamente, ainda sentindo seus passos me perseguindo. Apressada, abro a porta do quarto de Mavie e encontro Ethan lá, com mais guardas.
Um deles dirige-se a Abigail com firmeza: - Deveria saber que nenhuma visita de estranhos é permitida sem aviso prévio na presença do Sr. Siren.
O que me seguiu complementa: - Esta moça me parece uma ameaça.
- Não, não, Aurora é uma boa pessoa - Explica-se Abigail. - Peço desculpas pelo meu esquecimento; ela costuma vir aqui, mas isso não ocorrerá mais em suas futuras visitas, senhor. - Finaliza, dirigindo-se diretamente a Ethan.
Ainda em choque com a visão daquela espada, busco minha filha entre os homens fardados ao nosso redor. Por alguns segundos, acabo encontrando os olhos de águia de Ethan vagando sobre mim, mas volto minha atenção ao que realmente importa, ignorando sua presença.
- Não se preocupe - Tranquiliza Ethan seu guarda, que parecia temer ser demitido pela falha em me conter.
Mavie estava sentada na borda da cama. Suas meias rosadas quase escapavam de seus pequenos pés, seus cabelos um tanto desalinhados e sua aparência bastante abatida.
