Crows

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O relógio marcava 04:00 e a capitã do time de handebol da escola não conseguia dormir com o barulho do casal do quarto ao lado, pareciam muito felizes desde as 01:34 da manhã, um casal realmente ativo, em todos os quesitos possíveis.
Teriam tido uma boa noite de sexo de reconciliação e isso estava claro.

— Mas que porra! — A piloto falou abafado sobre o travesseiro. — Vão se foder vocês dois! — Abriu a porta do quarto em que havia tentado passar a noite e seguiu as escadas.— Como eu vou sair dessa merda agora? — Furiosa a piloto fez um tour pela casa e achou o quarto em que o mordomo dormia.

— Ei! Moço! — Praticamente gritou sussurrando.

— Oi senhorita. — O mordomo já de idade levantou em um instante. — Em que posso ajudá-la.

— Eu vou ir embora, poderia me dar a chave da moto e abrir o portão por favor?

— Claro, me siga. — O mordomo caminhou até o estacionamento da casa que era composto por vários carros de luxo, incluindo até mais de 5 jetski, tirou a chave do quadro claviculário e deu na mão da garota. — É essa mesmo?

— Sim senhor. Obrigada.—  A piloto montou na moto, colocou o capacete, e esperou o portão ser aberto pelo mordomo.

— Tenha um bom dia senhorita — Inclinou a cabeça.

— Para o senhor também — A morena seguiu pelas ruas de Crystal Garden.

Depois de abrir o portão para a garota, o mordomo seguiu para dentro da casa e deu de cara com uma figura de cabelos bagunçados na cozinha a procura de algo na geladeira.

— Silvio? O que estava fazendo lá fora a essa hora? Está chovendo, vai ficar doente. — Fechou a geladeira após pegar o leite.

— A senhorita Lomas, pediu que eu desse a chave para que ela pudesse ir embora, ela acabou de sair com a moto dela.— Apontou para a porta.

— O QUE? — A latina largou o leite caminhando até a porta para abri-lá na esperança de que a piloto ainda estivesse ali. — Que porra Theo! — Abandonou o mordomo na cozinha para pegar seu celular que estava na sala.

— Atende Theo! Que merda! — A latina tentou ligar para a morena mais de 20 vezes e nada, o celular da morena nem chamava, isso a fez amanhecer na sala com o alarme tocando para o seu primeiro dia em Saint Paul High School, depois de anos.
A latina seguiu sua rotina e se aprontou para a escola com o namorado que insistiu para que eles fossem com seu Camaro vermelho novo.

— E aí Fischer! Pronto pra acabar com tudo no time dos Crows? — Um garoto preto musculoso cumprimentou o branco pálido e seguiu para sua sala.

— Ceci! — A loira caminhou até a amiga com mais três garotas ao seu lado.

— Ceci! Você continua gostosa! — Dianne não sabia falar sem ser eufórica e exagerada — Olha só essa bunda, daria tudo para apertar, com todo respeito Peter — Dianne era a mais alta delas, era parda, e tinha popularidade por arrumar bons barracos na escola e ser muito cobiçada pelos garotos.

— Amiga, quanto tempo! Você está maravilhosa — A garota meiga que usava óculos e que também era chamada de "Gabriela Rocha de Mobile" por Dianne, abraçou a latina.

— Ceciiii! Eu não imaginava que você estava tão perfeita assim! — A preta alta abraçou também a latina eufórica.

— Chega! Chega! — A loira entrou no meio de todas — A Ceci é minha e do Peter!

— Ui! Se fecha Bunda Branca, eu hein — Dianne bateu na cabeça da loira.

— É bom você tomar muito cuidado viu Peterzinho, sua namorada é esplendida... — A negra dos lábios carnudos falou debochadamente.

A Irmã Da Minha Melhor AmigaWhere stories live. Discover now