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                                   VG🫡

Não sei o que a Carolina falou pra Larissa, mas tá na cara que a loira adorou ouvir. E agora eu tô curioso pra caralho pra saber o assunto.

Era pro Souza estar aqui de olho nelas, mas o cara se enrolou com outra coisa, óbvio que não ficou nada feliz. Eu não gosto de ficar seguindo elas por aí, principalmente a cabeça dura da Larissa.

Observo ela levantar e ir na direção do banheiro. Carolina permanece sentada brincando com o canudinho do suco.

Isso ainda parece surreal. Sequestrei a mulher de um policial  e agora meu chefe tá pegando ela.

Filipe nunca arruma problema quando se trata da mulher, bom não arrumava.

O maluco acha que eu realmente acredito que o Ryan saiu do portão porque tinha outro corre pra fazer?

E também tem o fato do cara ter me deixando falando sozinho  assim que deu meio-dia, disse que ia almoçar em casa. O cara nunca come em casa.

VG: Porra!- volto minha atenção pra mesa das meninas, no lugar da Larissa agora tá a Miranda. Eu não ganho o suficiente pra isso aqui.

Levanto e vou na direção delas.

Miranda: Só de passagem? Ta meio longo a tua estadia, não acha?

Carol: Decidi passar mais um tempinho aqui, gostei da hospedagem- certeza que gostou.

Miranda: Se é amiga da ariranha porque não tá na casa dela. Sei que ela não mora com o irmão.

Souza: Cuidado com o boca pra falar da Larissa. E desde quando é da tua conta onde ela vai ficar ou deixar de ficar? Ta ficando na tua casa?  Não, então não é da tua conta.

Miranda: Só acho estranho - ela encara a aliança da Carol e depois sobe o olhar para o rosto - Uma mulher casada passando um tempo na casa do Ret. Vai dizer que não é estranho?

Souza: Tu já não tinha tomado uma  dura por conta desse teu ciúme idiota.

Carol: Ciúme? - ela pergunta curiosa- O que você é do Ret?

Miranda: Tudo e mais um pouco- ela da um daqueles sorrisos que eu odeio.

É, o Ret não vai se dar bem essa noite.

Lari: Por que tem uma ratazana na minha mesa? - ela encara a Miranda- Vai sair daqui ou quer que eu te arraste pra fora daqui? Sabes que não vai ser a primeira vez.

É, o louco é saber que também não vai ser a segunda. Larissa não bate bem da cabeça.

Miranda: Não se preocupa - ela fica de pé- Tenho interesse nenhum em ficar perto dessa sua vibe ruim.- Tchau pra vocês.

Ela para no meu lado e beija meu rosto pra depois ir na direção da saída.

Lari: Dividindo com o meu irmão? - ela me olha com nojo- Ela faz bem o teu tipo, não dá pra negar.

VG: Meu tipo?

Lari: Preciso mesmo elaborar?

Ah,  não vou ficar batendo boca com essa sem noção.

                                         Ret🤬

Isso já é demais pra mim.

Não acredito que a Larissa arrumou um biquíni pra loirinha, isso não é nada justo comigo.

Ou tá sem calcinha ou tá em um biquíni , que absurdo.

O meu pau está confuso com toda essa situação.

Carolina nota minha presença e vira o rosto na minha direção.

Carol: Oi, sua irmã acabou de sair daqui. Algo sobre não querer ver a sua cara feia.

Irmão é uma parada chata pra caralho.

Ret: Aproveitaram a tarde?

Carol: Foi legal, mas a sua irmã é muito hiperativa. As vezes é até difícil de acompanhar. São muitos assuntos em um intervalo muito curto de tempo.

Ret: Confesso que a culpa pode ser minha- sento na espreguiçadeira ao lago dela- Tava tentando botar ela pra dormir quando era pequena e posso meio que ter batido a cabeça dela na porta do guarda-roupa.

Carolina segura a risada, o que é uma pena já que o som é tão bom.

Carol: Bem a sua cara fazer isso. Espero que a futura mãe do seu filho nunca deixe você ninar ele.

Ret: Até parece que tu não faria isso- encaro ela- É, com certeza tu não ia bater a cabeça da criança. Só eu que sou tapado.

Meu olhar percorre o corpo dela.

Ret: Aquisição do teu passeio de hoje?- me refiro ao biquíni.

Carol: Sim. Acredita que o Souza se ofereceu pra avaliar qual ficava melhor em mim. - ela diz rindo.

Ret: Não,  eu não acredito. - cara sem noção.

Carol: Foi uma tarde muito interessante. Até conversei com a sua amiga.

Ret: Que amiga? - Eu tenho amiga? Tava sabendo disso não.

Carol: A Miranda.

Merda, isso no termina bem pra mim, né? Miranda costuma causar estrago por onde passa.

Ret: A gente não é amigo.

Carol: É, estou sabendo. Ela é bem intensa né? Acho que faz muito o seu tipo. Bom, é incrivelmente  bonita.

Ret: Primeiro que eu não tenho um tipo, segundo eu não tenho nada sério com ela.

Carol: Souza disse que você é o mais mulherengo dos  três.

Ret: Eu? Logo ele foi falar isso? Deve enfiar o pau até nos buracos da parede.

Carol: É, ele passa a vibe de ser o mais galinha. Ele sabe usar muito bem o rosto bonito e o corpo sarado .

Ret: Hmm..- tá reparando bastante  no Souza.

Carol: Acho que ele é o meu preferido. Sabe, entre os meus sequestradores. Bom, é o que mais me faz rir.

Ret: Claro, é a porra de  um palhaço.

Carol: O Victor também é um cara bem legal, gosta de fingir que não é, mas não esconde bem.

Como assim eu tô em terceiro lugar?

Não to curtindo isso.

Ret: São dois idiotas, mas não vou discuti sobre isso.... Mas porquê eu tô em 3º lugar?

Carol: Porquê não posso te por em 1º, não seria bom pra mim.  Mudando de assunto, você acha que tem a possibilidade de eu ir para a casa da sua irmã? Ela me convidou e eu acho que seria melhor . Minha estadia é por tempo indeterminado e acho que já  tá na hora de te recuperar sua privacidade, deve estar sentindo muita falta.

Ret: É diferente ter alguém morando na minha casa- um alguém que anda sem calcinha e tem um olhar muito foda- Mas eu não estou desesperado pra ter minha privacidade. Na real tu não tirou  ela, não tem nada que eu deixei de fazer por tua culpa,  na verdade eu fiz umas coisas bem interessante na tua presença e não to falando só de sexo. É bom te ter por aqui, gosto da tua companhia.

Carol: Por isso você não pode ficar em primeiro- ela diz me deixando sem entender.

Mas eu não ligo, porquê usei a oportunidade de beija ela.

Crime PerfeitoKde žijí příběhy. Začni objevovat