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ANA FLÁVIA,
point off view.

Depois de horas no ônibus, chegamos no acampamento

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Depois de horas no ônibus, chegamos no acampamento.

O acampamento ficava literalmente no meio do nada, e só tinha mato em volta. Não que eu não tenha gostado, eu até gosto de natureza, mas aqui não tinha sinal de telefone.

Ficar um mês sem comunicação com o mundo lá fora, não parece ser muito agradável, mas agora também não tem mais volta.

Separaram os alunos em cinco para cada quarto, obviamente que os quartos de meninas e meninos eram separados.

Eu fiquei com Gabi, graças ao bom Deus.

Depois de nos acomodarmos nos quartos, fomos para o centro do local, onde estavam os coordenadores do acampamento para explicar algumas coisas.

Começaram a falar sobre as atividades, e os horários de comer, dormir e etc.

Como já era uma da tarde, iríamos almoçar e depois começar a primeira atividade. Estava um pouco curiosa para saber o que seria, mas meu lado sedentária não queria fazer nada muito agitado.

Peguei a comida e me sentei em uma das mesas que tinha no "refeitório". O local era bem parecido com um refeitório de fato, mas era ao ar livre, tinha apenas mesas espalhadas pela grama.

Comecei a comer, e respirei fundo quando Gustavo se sentou na minha frente.

- Tá sujo aqui, morena. - disse colocando a mão no seu queixo.

Passei minha mão no meu rosto, percebendo que estava com um arroz ali. Olhei para Gustavo, que tinha um sorrisinho nos lábios. Como eu odeio esse sorrisinho.

- Por que você não me deixa em paz? - perguntei irritada.

Só de olhar para seu rosto me irrita.

- Acho que você deve ter se apaixonado por mim depois daquele beijo no seu carro. - eu disse com ironia e vi seu sorriso aumentar.

- Bem que você queria, não é? - ele disse se inclinando sobre a mesa.

- Com certeza. - eu disse revirando meus olhos. - Todas as noites eu rezo pedindo para que o Gustavo se apaixone por mim. - eu disse juntando minhas mãos como se eu estivesse orando.

- Se não estiver funcionando, eu sei para que você pode se ajoelhar. - ele disse com malícia e eu cerrei meus olhos na sua direção.

- Não fala essas merdas para mim. - eu disse cruzando meus braços.

- Oh, meu Deus, onde eu estava com a cabeça em falar dessa maneira com uma dama. - disse com sarcasmo.

I hate you | miotela ✓Where stories live. Discover now