14. Tudo e mais um pouco do meu amor por você

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• Clara •

Sai da cozinha indo de volta pro quintal e me aproximei da Jeinlyn.

— Que foi que você tá com esse sorrisinho bobo?

— O Matheus foi falar comigo. — Sorriu. — Ele não consegui terminar de falar, mas disse que sente minha falta e não é só sobre o sexo.

— Iiih. — Revirei os olhos sorrindo. — Ele ainda gosta de você, Clara!

— Será?

— Me diz algum motivo que não.

— Sei lá, mas vai que não. — Me olhou com tédio.

— Sério? Vocês tão fazendo cu doce isso sim.

— Não é pra tanto.

— Não é pra tanto. — Me imitou. — É o caralho. Espera mais um pouco pra você ver que ele vai falar que ama você.

— Ai eu vou embora. — Riu. — Vou ficar um pouco com meu filho já que amanhã a gente viaja.

— Tchau.

— Tchau, Jeinlyn.

...

🌎| Belo Horizonte, MG

— Puta que pariu, e não tem nada que possa resolver isso? Não podemos cancelar esse show! — Falei estressada.

— Desculpa, Clara, estamos fazendo de tudo pra funcionar. — Suspirei e voltei pro camarim.

— Tá tudo certo? — O Matheus perguntou se aproximando.

— Tem um monte de equipamentos que não tá funcionando, tão tentando arrumar, mas não tá dando certo.

— Tá dando pra colocar a batida pelo menos? — Assenti.

— Sim, é mais os microfones e os sons que não tão funcionando. Você sabe que não podemos cancelar esse show.

— Eu sei, eu dou um jeito. — Sorriu e retribui fraco.

Vi ele pegar o celular e começar a falar com a tela. Peguei o meu e ele tinha começado uma live.

— E aí, rapaziada. — Falou. — Pra quem está no show aqui de Maceió, infelizmente alguns equipamentos não estão funcionando. Mas não posso deixar vocês sem esse show, não é? Mesmo sem os sons funcionando, vamos fazer a vibe, então preciso de vocês me ajudando a cantar. O meu DJ nox vai tocar a batida da música e eu junto de vocês vamos fazer a vibe, beleza? Obviamente não vai ficar a mesma coisa, mas não vou deixar vocês na mão, falou? — Terminou de falar e desligou a live, me olhou sorrindo.

— É, vamos tentar. — Sorri.

Depois de um tempo ele subiu no palco e mesmo sem o microfone ele conseguiu fazer o show dele e que ficou muito bom mesmo, mas não é a mesma coisa sem todos os equipamentos funcionando.

— O que tu achou? — Perguntou assim que desceu do palco.

— Você e demais. — Abracei ele, mas logo soltei por causa do suor.

— Depois você me abraça. — Me olhou com um sorriso malicioso e levantou a sombrancelha.

— Vai se foder, nojento. — Riu.

— Cê loco, Tuê. Daí onde cê tirou essa ideia? — Felipe perguntou.

— Sei lá, mano, só me veio na cabeça do nada e que bom que deu certo. — Sorri.

Depois a equipe ficou mais um pouco ali se divertindo, bebendo e conversando. Voltamos pro hotel e eu tava morta de cansada, só queria me deitar e apagar.

Dei boa noite pra equipe e subi pro quarto que tava. Procurei o cartão pra abrir a porta do quarto na minha bolsa e não achei.

— Porra. — Reclamei.

— Tá tudo certo, Clara? — Tuê perguntou enquanto se aproximava.

— Oi. Tá tudo sim, eu só perdi o cartão pra abrir a porta.

— Se quiser pode dormir aqui no meu.

— Não, eu desço lá em baixo e peço.

— Acho que vai demorar mais, mas se você quiser. — Abriu a porta dele.

— Tá bom, valeu. — Fui até ele. — Que bagunça, Tuê.

— Pode dormir na cama. — Deu de ombros.

— A gente divide, ela é bem grande e a gente já dormiu junto também. — Me sentei tirando minha sandália.

— Não quero passar dos limites com você. — Se apoiou na mesa.

— Ah, relaxa. O que você iria me falar naquele dia no qg? — Encarei ele.

— Não era nada de importante não.

— Você sentir saudades da gente não é importante?

— Eu tô bêbado, Clara. — Colocou a mão na cabeça. — Vou falar da boca pra fora, não quero isso agora. Você decidiu acabar com tudo que a gente tinha e agora quer saber o que eu penso?

— Eu só fiquei curiosa... Mas se não quiser me falar, tudo bem. — Suspirou indo pro banheiro. Me deitei na cama, logo senti o outro lado da cama afundar. Senti Tuê passar seu braço pela minha cintura.

— Foi mal, fui grosso com você. — Falou. — Eu sinto saudades na verdade de tudo que a gente viveu no passado. Por que a gente terminou mesmo? Porque eu ainda amo você, e talvez até mais do que a 2 anos atrás. — Sua mão que tava na minha cintura foi descendo enquanto ele falava. — A gente tem um filho junto, isso é todo e mais um pouco do amor que eu tenho por você... — Sua mão adentrou minha calça e começou a massagear minha intimidade.

Ele começou a massagear mais rápido e gemi seu nome sem querer. Tirei sua mão de mim me virando pra ele.

— Vai dizer que você não quer? Não sente saudades de nós também? Vai dar ouvidos pra um cara qualquer que mal sabe da sua vida mesmo?! — Encarei ele ofegante por alguns segundos e subi em cima dele começando um beijo calmo, mas desejoso.

Onde eu tava com a cabeça quando falei com ele sobre isso? Não consigo ficar longe dele.

Parei o beijo ajudando ele tirar sua blusa. Voltei a beijar-lo enquanto descia minha mão pra dentro da sua bermuda. Comecei a masturbar seu membro enquanto o beijava.

Depois do Término | Matuê Donde viven las historias. Descúbrelo ahora