15. Já que insiste

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• Clara •

Acordei deitada no peito do Tuê e olhei pra ver se ele estava dormindo.

— Que merda. — Sorri. — Olha o que você faz comigo.

— Quando o meu é bom a abelha sempre volta. — Falou rouco.

— Você não tava dormindo?! — Ri.

— Admirar você é melhor. — Deixou um beijo na minha testa.

— O que cê acha da gente esquecer daquele papo?

— Por mim nem deveria ter começado.

— Que ódio, não consigo ficar longe de você. — Sorriu.

— O pai tem um mel bom, né?

— Espero que outras não tenham provado desse mel enquanto não ficávamos — Desci minha mão pelo seu corpo até chegar ao seu membro apertando devagarinho.

— E trocar a minha abelha? Nunca. — Sorri e comecei um beijo lento logo subindo em cima dele. — Senti saudades da sua safadeza. — Voltei a beijá-lo lentamente.

Parei o beijo por falta de ar e me levantei pegando minhas roupas.

— O que que foi?

— A gente viaja hoje, Tuê, e eu ainda tenho que pedir outro cartão lá em baixo.

— Tá na segunda gaveta da mesa. — Olhei pra ele com a boca aberta e abri a gaveta achando o cartão do quarto.

— Matheus! — Repreendi e ele riu

— Foi a única coisa que eu pensei. — Neguei.

— Sério, você não presta.

— Mas você gosta. — Piscou e sorri sem jeito.

Fui pro meu quarto arrumar minha coisas e quando terminei desci encontrando a equipe.

Fomos pro aeroporto e eu e o Matheus parecíamos outras pessoas juntos, a equipe até estranhou. Acho que por que a gente se afastou um pouco quando terminamos, não que agora estamos juntos, mas sabemos o que um sente pelo outro e não mudou muita coisa de hoje pra alguns anos atrás.

Chegamos e o Matheus me levou pra casa, até pra ver o Caiê também.

— Sua mãe não tá? — Perguntou

— Ela deve ter saído com o Caiê. — Soltei as coisas num canto da sala. — Quer comer alguma coisa? — Sorriu malicioso e eu não aguentei e ri também. — Seu sujo. — Rimos. — Mas se você quiser... — Me aproximei passando meus braços pelo seu pescoço e ele agarrou minha cintura começando um beijo quente.

Ele me empurrou até a parede e o beijo foi ficando mais desejoso. Subi no colo dele que começou a apertar minha bunda.

Ouvimos o barulho da porta e desci do colo dele me ajeitando.

— Oi, vocês já estão aí! — Minha mãe abriu a porta junto com o Caiê do seu lado.

— Oi mãe. — Falei.

Depois do Término | Matuê Where stories live. Discover now