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O corpo de Pedro é prensado contra a parede sem muita delicadeza, mãos firmes apertavam sua cintura de uma forma que fazia as suas pernas fraquejarem um pouco

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O corpo de Pedro é prensado contra a parede sem muita delicadeza, mãos firmes apertavam sua cintura de uma forma que fazia as suas pernas fraquejarem um pouco. Tófani suspirava baixinho, sentindo seu corpo cada vez mais quente, suas mãos se perdendo nos fios loiros. Beijos são distribuídos pelo seu pescoço e ele morde o próprio lábio inferior para conter um gemido.

— João...

— Hm?

— Me fode...

O garoto sussurra de forma quase manhosa, meio envergonhado, sentindo o sorriso do outro contra o seu pescoço. Romania não o responde, suas mãos apertando a bunda de Pedro com força antes de dar impulso nas coxas dele, fazendo com que as pernas do mais novo se enrolem em seu quadril. João o segurava com firmeza, Pedro passa a mão pelos braços fortes, envolvido demais em tudo aquilo. O mais velho se senta no sofá, mantendo Palhares em seu colo.

A luxúria e o desejo corriam entre seus corpos, os deixando quase sem ar. As mãos um pouco geladas de João corriam pelo corpo de Pedro devagar, por baixo da camiseta, como se estivessem com todo o tempo para conhecer cada parte que tanto ansiou. Tófani por outro lado tinha pressa, sentia como se aquilo pudesse escapar pelas suas mãos a qualquer momento. Apesar disso, seu quadril se movia lentamente, no mesmo ritmo das mãos de João.

— Você é tão gostoso, baby. — Romania sussurra em um gemido, tirando a camiseta do corpo de Tófani. O apelido faz o mais novo suar frio. — tão meu...

— Todo seu. — murmura, tentando controlar a própria respiração. — Eu preciso muito de você. — fala necessitado, apertando as unhas nos braços dele.

— 'Cê não sabe o quanto eu esperei por esse momento, Pê... — ele diz contra seus lábios, descendo seus beijos para o pescoço do melhor amigo. — Pê...? Pê. Pedro! — exclama.

— Que porra? — murmurou baixo, a voz rouca por ter acabado de acordar.

A luz do sol que batia em seu rosto o deixava ainda mais confuso. Sentia sua cabeça latejando de dor e cobriu os olhos com o braço, fugindo da claridade e tentando se localizar, voltar à realidade. Sua mente estava um pouco lenta.

— Bom dia, dorminhoco! — João disse animado demais.

Pedro desejava derreter na própria cama pelo sonho que acabara de ter e pela... reação do seu corpo àquele sonho. O mais novo puxou mais o edredom, cobrindo o rosto sem dizer uma palavra, torcendo para que o melhor amigo entendesse o recado e saísse do quarto. Em vez disso, Romania se jogou em cima dele num abraço torto, e Pedro gritou em pânico. Seus olhos agora estavam arregalados de preocupação pelo que o amigo poderia sentir. Com um pouco de esforço, conseguiu fazer o paulista rolar para o lado.

— O-oi. — foi o que saiu num fio de voz, ainda encarando João de forma assombrada. A memória das mãos do outro em seu corpo no sonho era vívida demais.

𝗣𝗶𝗻𝗸 𝗦𝗸𝗶𝗲𝘀 ✷ PejãoWhere stories live. Discover now